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Temer avalia com bancada tirar Renan de liderança do PMDB

Tema foi puxado por Romero Jucá, que afirmou que não cabia mais na bancada essa postura contrária ao governo

Tema foi puxado por Romero Jucá, que afirmou que não cabia mais na bancada essa postura contrária ao governo | Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil / CP
Os ataques do líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), ao governo Temer chegaram ao limite no Planalto. Na manhã desta quarta-feira, o presidente Michel Temer discutiu com a bancada do partido a destituição de Renan do cargo. A conversa rendeu bate-bocas no plenário mais tarde, além de um enfrentamento em discursos entre Renan e o presidente do PMDB, Romero Jucá (RR).

"O presidente pode destituir o líder do governo, mas do PMDB não. O PMDB não é um departamento do Executivo, não é um subproduto do governo. É um partido político que, coincidentemente, tem um filiado na presidência da República", afirmou Renan na tribuna.

Dezessete dos 22 senadores que compõem a bancada do partido estiveram com Temer no Planalto. Renan e outros aliados preferiram não comparecer. O tema da destituição de Renan foi puxado por Romero Jucá, que afirmou que não cabia mais na bancada essa postura contrária ao governo e às reformas estruturantes.

Outros senadores endossaram o posicionamento de Jucá. Na reunião, eles relataram incômodo com o comportamento de Renan, que tem criticado diretamente Temer e articulado para derrubar os projetos do governo. De outro lado, um grupo mais próximo do líder teria saído em sua defesa.

A conversa desencadeou a ira de Renan, que foi à tribuna despejar críticas sob Temer. Ele alegou que a ala da bancada que discorda do governo é tão representativa numericamente quanto ao grupo que o apoia.

Em resposta, Jucá foi taxativo: "Ninguém está autorizado a subir na tribuna para dizer que o PMDB não apoia o presidente Michel Temer. Eu sou o presidente do PMDB e eu me reuni com a maioria da bancada hoje. A posição individual não pode superar a decisão coletiva".

Além de Jucá, outros peemedebistas foram orientados nesta quarta-feira a prestar apoio a Temer. O presidente do Senado, Eunício Oliveira (CE), voltou da reunião afirmando que a bancada do PMDB expressou "apoio irrestrito" ao presidente.

O senador Waldemir Moka (PMDB-MS) também foi à tribuna para elogiar o governo e dizer que os 17 senadores que estiveram no Planalto apoiavam o presidente.

AE