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Especial

Tentando vaga no banco dos Brics, Dilma faz reuniões com ministros dos países do bloco

Caso seja aprovada, ex-presidente pode receber salário de quase R$ 290 mil; sede da instituição fica em Xangai, na China

| Foto: José Cruz / Agência Brasil / CP

Cotada para o comando do Novo Banco do Desenvolvimento (NDB), a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) fez diversas reuniões com ministros de Finanças dos países dos Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. As "sabatinas" fazem parte do processo de nomeação da petista ao cargo.

Os encontros terminaram nessa terça-feira (7), segundo apurou a reportagem do R7. Os ministros de Finanças desses países compõem o Conselho de Governadores do NBD, responsável pela designação do presidente da instituição. O banco tem sede em Xangai, na China, e foi criado em 2014, durante a 6ª Cúpula dos Brics, com o objetivo de mobilizar recursos para projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nesses países.

Em comunicado divulgado nesta sexta-feira (10), o banco informou que iniciou o processo de transição no comando da instituição. "O presidente do NDB, Marcos Troyjo, deixará o cargo até 24 de março de 2023. A Assembleia de Governadores elegerá então um novo presidente, indicado pelo Brasil, para cumprir o mandato rotativo que expira em 6 de julho de 2025", diz.

Troyjo foi indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Caso assuma a presidência do banco, Rousseff pode receber um salário mensal de R$ 287,5 mil. A conta foi feita pelo R7 com base no relatório anual de 2021 da instituição. Segundo o documento, os membros-chave da instituição receberam juntos, naquele ano, US$ 4 milhões, entre salários e outros benefícios.

Críticas

A eventual indicação de Dilma foi criticada pelo ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles. Em entrevista ao R7 em fevereiro, o economista disse que a petista não é a pessoa mais adequada para assumir o banco dos Brics.

Segundo Meirelles, Dilma tem experiência por ter sido chefe do Poder Executivo, mas não dispõe do currículo adequado para ocupar um banco com foco em empréstimos, como é o caso do Banco do Brics.  "É uma pessoa que tem uma experiência muito grande, por ter sido presidente da República, ministra de Minas e Energia, ter sido da Casa Civil, mas não tem experiência nenhuma em banco. Precisa de uma experiência específica, que é algo que ela não tem. O NBD é semelhante ao Banco Nacional do Desenvolvimento", disse ele.

R7