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Trama política impediu aprovação da reforma da Previdência, afirma Temer

Em reunião ministerial, presidente disse que seus detratores foram presos

Temer garantiu ter certeza de que reforma será aprovada | Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
Uma "trama" impediu a aprovação da reforma da Previdência, afirmou nesta quarta-feira o presidente Michel Temer, em reunião ministerial encerrada no final da manhã no Palácio do Planalto. Ao dizer que a harmonia de sua equipe com as lideranças no Congresso Nacional permitiram a aprovação de uma série de reformas, ele frisou que só a da Previdência não passou. "Isso só não foi possível porque houve uma urdidura, uma trama de tal natureza que foi depois desvendada, ou seja, os meus detratores, aqueles que urdiram a trama, acabaram presos", disse.

O presidente também reivindicou para si o fato de ter colocado o tema na pauta do País. "O que mais se fala agora é precisamente o momento em que se fará a reforma da Previdência", comentou. "Ela será feita, não tem a menor dúvida de que isso será feito", enfatizou.

Falando sobre as tramas que impediram que a reforma fosse aprovada, ele se referiu à gravação de uma conversa sua com um dos donos do grupo J&F, Joesley Batista, na qual o executivo disse ter "zerado" pendências com o ex-deputado Eduardo Cunha e que por isso estaria "de bem" com ele. Ao que, aparentemente, o presidente responde: "tem de manter isso, viu?".

Em seu discurso, Temer frisou que essa foi uma trama construída contra ele, e que isso já foi revelado. "O pessoal que entrou com gravadorzinho da feira do Paraguai (centro popular de comércio de eletrônicos em Brasília) acabou preso. Procuradores que já trabalhavam para a empresa enquanto estavam na Procuradoria foram denunciados", acrescentou, referindo-se ao ex-procurador Marcelo Miller, que trabalharia também para o escritório Trench Rossi Watanabe, que na época tinha a J&F entre suas clientes.

"Devo enfatizar o fato que naquela gravação criou-se uma frase falsa, uma frase falsa depois detectada quando se ouviu o áudio", afirmou o presidente. "Mas certos setores da imprensa pegaram aquilo e tentaram cravar na minha voz, na minha palavra, a frase que não existe", finalizou

AE