Em 2012, na eleição de prefeitos, o sistema foi testado em algumas capitais. Distrito Federal, Sergipe, Amapá e Alagoas cadastraram todo o seu eleitorado no sistema biométrico e, de acordo com a Justiça Eleitoral, aparecem entre as unidades da federação que mais precisaram substituir urnas eletrônicas por conta de defeitos ao longo da votação. A biometria foi adotada para aumentar a segurança da urna.
O Rio Grande do Sul é o Estado com o maior número de municípios com votação biométrica, segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS). Ao todo, são 752.026 eleitores, em 186 cidades. O maior colégio eleitoral com voto biométrico no Estado é Canoas, onde 238.931 eleitores estão aptos a votar em 750 seções.
A biometria no Rio Grande do Sul começou nas eleições de 2010. A previsão do secretário de Tecnologia da Informação do TRE-RS, Daniel Wobeto, é que, até 2022, o método esteja implantado em todo o território gaúcho. O Rio Grande do Sul tem 8.392.033 eleitores. É o quinto colégio eleitoral, ficando atrás de São Paulo, Minas Gerais, do Rio de Janeiro e da Bahia.
Correio do Povo