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"Um inquérito vazio", diz defesa de Renan, após conclusão da PF sobre gravação

Nos áudios, Renan ressaltou a necessidade de regulamentar a delação premiada em conversa com Machado Sérgio Machado

Nos áudios, Renan ressaltou a necessidade de regulamentar a delação premiada em conversa com Machado Sérgio Machado | Foto: Pedro França / Agência Senado / CP
Nesta sexta-feira, a Polícia Federal concluiu que os áudios gravados pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, em conversas com os três peemedebistas não configuram obstrução de Justiça. A delegada da Polícia Federal considerou que, ainda que "lamentável", o comportamento demonstrado por Sarney, Jucá e Renan está assegurado como prerrogativa de seus cargos. A PF ainda recomendou que Machado não receba os benefícios de acordos de delação premiada.

Nos diálogos, Jucá afirma ser necessário 'mudar o governo para estancar a sangria' e mencionava como "solução" o então vice-presidente Michel Temer. O então presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ressaltou a necessidade de regulamentar a delação premiada em conversa com Machado. Já Sarney disse prever que a delação da Odebrecht teria o efeito de uma "metralhadora ponto 100".

O advogado de Renan, Luís Henrique Machado, sustenta que "o crime de obstrução de Justiça nunca existiu". "O Senador Renan foi gravado, clandestinamente por um delator, ao exercer a típica função parlamentar de discutir e debater projetos de lei com os seus pares, sem qualquer intenção espúria de obstruir a Operação Lava Jato." Segundo o defensor, 'trata-se de um inquérito vazio, tendo em vista que as medidas cautelares de prisão preventiva e de busca e apreensão relativas ao caso foram indeferidas'. "É de se reconhecer que a probabilidade de arquivamento é elevadíssima", concluiu.

Agência Estado