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Especial

Vídeo com opiniões preconceituosas de estudantes de Porto Alegre viraliza após vitória de Lula

Alunos proferiram falas discriminatórias; escola emite nota

Estudantes de Porto Alegre em vídeo preconceituoso | Foto: Reprodução

Ganhou as redes nesta sexta-feira vídeo em que três gaúchos, estudante do Colégio Israelita Brasileiro, de Porto Alegre, emitem opiniões de cunho preconceituoso e discriminatório, após a eleição de Lula (PT). Originalmente transmitido ao vivo no perfil do TikTok de uma das jovens, o vídeo circulou por redes como Twitter, Instagram e Facebook, gerando várias críticas. O tamanho da repercussão fez com que o perfil de uma das estudante fosse apagado e que o Colégio onde estudam, emitisse nota.

Nas imagens, uma adolescente ao lado da usuária do perfil, rebate um espectador que diz que o atual governo trabalha para os patrões. "E quem paga os trabalhadores? Não é o patrão?", questiona. "Exato. Ele gera emprego. Ele dá para vocês empregos para vocês terem oportunidade de ser a gente", responde a estudante que segura o celular. Os jovens também ridicularizam o valor do Auxílio Brasil, de R$ 600. Uma das jovens afirma que com o valor, seria possível comprar um sorvete e um papel higiênico folha dupla. 

Colégio emite nota

O Colégio Israelita Brasileiro, escola particular tradicional da Capital gaúcha, afirma que identificou dois dos três adolescentes como sendo estudantes da instituição e emitiu nota de repúdio às manifestações com teor discriminatório e preconceituoso dos alunos, solidarizando-se com quem se sentiu ofendido. "Estas ações em nada refletem nossos princípios filosóficos e nossa prática pedagógica. Nenhuma escola é uma ilha. Estamos inseridos em uma sociedade que se encontra em parte contaminada por dinâmicas disfuncionais. Mas vamos agir", afirma.

Ainda conforme o texto, o "discurso de ódio não será tolerado" e, dentro dos regulamentos, serão aplicadas as penalidades cabíveis. "No entanto, muito mais do que punir, sabemos que nosso papel é educar e formar seres humanos capazes de colaborar para a evolução da sociedade", afirma a nota.

Na próxima segunda-feira, uma reunião entre mantenedores da instituição e corpo docente vai deliberar sobre sanções aos estudantes. Procurado, o colégio, por meio de sua assessoria de comunicação afirmou ser prematura precisar qual a punição. Elas podem ir de verbais até "atos mais fortes". Nas redes sociais, usuários cobram a expulsão dos jovens. Não foi divulgado o horário ou turno em que ocorrerá a reunião na semana que vem.

Leia a íntegra da nota

Felipe Nabinger