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Vídeo revela entrega de dinheiro para deputados do Partido Progressista

STF autorizou quebra do sigilo telefônico do presidente da sigla Ciro Nogueira e de seu ex-assessor

PF flagrou o momento da entrega de dinheiro a um ex-assessor do senador Ciro Nogueira | Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil / CP
A Polícia Federal (PF) monitorou por 60 dias o ex-deputado Márcio Junqueira (Pros-RR) e chegou a flagrar o momento da entrega de dinheiro a um ex-assessor do senador Ciro Nogueira (PP-PI), José Expedito Rodrigues. O pagamento, gravado em uma lanchonete do shopping Conjunto Nacional, em Brasília, teria servido para saldar despesas pessoais do ex-assessor do presidente nacional do Partido Progressista.

A propina tinha o propósito de convencer Rodrigues a alterar o depoimento que deu à Polícia Federal, implicando Nogueira e outros parlamentares investigados na Operação Lava Jato. Após receber o dinheiro, Rodrigues entregou os valores para aos policiais. Em uma das entregas, a PF acompanhou o momento em que Junqueira passa na casa do deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE), conhecido como Dudu da Fonte.

Ao todo, a Polícia Federal flagrou duas entregas de dinheiro, que somaram R$ 6 mil, além de ter identificado o pagamento do conserto do carro de Expedito, por meio de transferência bancária de Junqueira. Também comprovou a quitação de outras despesas pessoais.

Ao longo dos 60 dias em que foi alvo da ação controlada, Junqueira teve seus telefones grampeados e chegou a ser monitorado por policiais, inclusive, durante viagens para os estados de São Paulo e Roraima. O STF também autorizou a quebra dos sigilos telefônicos de Junqueira, Ciro Nogueira e Dudu da Fonte.

O primeiro encontro entre Junqueira e Expedito ocorreu em fevereiro deste ano, no aeroporto de Brasília. Naquele mês, porém, Expedito procurou a PF para relatar que o ex-deputado estaria oferecendo dinheiro para que alterasse o teor de seu depoimento dado à PF. Na ocasião, relatou repasses de propina a Ciro Nogueira e a outros parlamentares do PP no período em que trabalhou como motorista no gabinete do senador. A partir daí, segundo O Globo, a PF começou a monitorar Junqueira, com autorização do ministro Edson Fachin (STF).

Correio do Povo