person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

"Vamos atrasar os salários dos servidores", reconhece Marchezan

Prefeito de Porto Alegre disse que faltam R$ 750 milhões para pagar dívidas

Prefeito de Porto Alegre disse que faltam R$ 750 milhões para pagar as dívidas já criadas deste ano | Foto: Ricardo Giusti / PMPA / CP
Em discurso duro proferido para empresários na Associação Comercial de Porto Alegre, o prefeito Nelson Marchezan Júnior anunciou nesta terça-feira que irá atrasar os salários dos servidores municipais. Segundo ele, a cidade está "quebrada". O prefeito ressaltou que, apesar de todos os esforços feitos até aqui pelo Executivo – corte de CCs, redução de secretarias –, o rombo no caixa segue grande. "Este ano vão faltar 750 milhões para pagar as dívidas já criadas", declarou.

Marchezan voltou a dizer que está elaborando projetos, e conta com Câmara de Vereadores para a aprovação, que irão amenizar a situação financeira da Capital. Porém, segundo ele isto não será suficiente para evitar o atraso no pagamento. "Nós vamos atrasar os salários, sim. E digo mais: se deixarmos de fazer tudo o que estamos propondo, os servidores ficarão sem receber cerca de quatro meses", anunciou.

Iniciativa privada

Discursando para empresários, o prefeito aproveitou para anunciar que cada projeto da Prefeitura terá a participação da iniciativa privada por meio de Parceria Público Privada (PPPs). "Faltam R$ 285 milhões para finalizar as obras da Copa, precisamos dos investidores. Em Porto Alegre, a iniciativa privada vai ganhar dinheiro, sim". Ele contou que em breve o governo irá apresentar um menu de oportunidades para investir na cidade.

Gestão pública

Mais uma vez, o prefeito voltou a falar que a classe política, independente de partido, é quem "cavou esse crise sem precedentes" por falha na gestão da máquina pública. Marchezan disse que as crises do Brasil, do Estado e da Capital são reflexo de atitudes erradas na administração do dinheiro público. "Em Porto Alegre nós estamos doentes, e a doença é grave. Estamos há alguns meses sem pagar fornecedores, por exemplo", destacou.

Correio do Povo