De acordo com o coordenador da campanha de Marchezan, Kevin Krieger, o ocorrido não passou de um mal-entendido. “Nós fizemos a contração de uma empresa que presta serviço de vans no primeiro e segundo turno. Está na nossa prestação de contas”, explicou. “Pelo que a empresa me falou, eles prestaram serviços para o TRE pela manhã, distribuindo urnas nas escolas, mas esqueceram de tirar o cartaz após o serviço”, detalhou.
Krieger também reclamou da postura agressiva dos que participaram da confusão: “A militância do adversário foi truculenta e agressiva, o que precisa ser registrado. Ofenderam quem estava dentro, agrediram e balançaram o veículo”.
O delegado da coligação de Sebastião Melo, Milton Cava, contestou a justificativa da campanha do tucano: “Distribuir material de campanha com adesivo do TRE é por demais desonesto com o processo. A certeza que se tem é que a Justiça Eleitoral é vítima, assim como nós”, comentou. “Não tem como explicar o material ser jogado na van e, para abrir a traseira, ter adesivo. Não podem dizer que não viram, que esqueceram”, avaliou Cava.
Sobre a suposta “truculência” dos manifestantes do PMDB, ele salientou que a própria Brigada Militar fez a intervenção para pedir informações sobre a van. “Eles distribuem propaganda num veículo com adesivo da Justiça Eleitoral e nós somos os truculentos”, questionou. “Eles têm feito isso a campanha inteira. Batem e dizem que são vítimas.”
O TRE esclareceu que a van foi utilizada pela manhã pelo tribunal. O uso do adesivo à tarde foi feito sem autorização. A campanha de Melo deve encaminhar o caso à Polícia Federal.
Correio do Povo