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Verão

Especial

Vereadores do PP de Rosário do Sul têm cargos cassados pelo TRE

Políticos são acusados de usar receita da campanha de forma indevida

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) acatou no último dia 5 o recurso do Ministério Público Eleitoral (MPE) que determinava a cassação dos mandatos de dois vereadores de Rosário do Sul, na região da Campanha. Afrânio Vagner Vasconcelos da Vara e Jalusa Fernandes de Souza, ambos do PP, são suspeitos de usar receita de campanha de forma indevida. Conforme o processo, eles teriam empregado parte da verba destinada à campanha feminina de Jalusa para a disputa de Afrânio e também para Alisson Furtado Sampaio, também do PP, que perdeu a disputa à prefeitura.

Por unanimidade, os desembargadores do TRE acompanharam o voto do relator Luciano André Losekann, que considerou que a ação dos candidatos “viola a norma de captação e o gasto de recurso por gênero previsto na Lei das Eleições. Os votos obtidos pelos candidatos devem ser computados para a legenda pela qual concorreram e os dois suplentes da coligação devem ser empossados.” Assim, os suplentes devem ser chamados a assumirem os cargos imediatamente, já que não cabe mais recurso da decisão.

As investigações do Ministério Público Eleitoral apontaram que Jalusa destinou 50% dos R$ 20 mil em recursos do fundo partidário para Alisson, outros 10% Afrânio. Como o partido optou por distribuir o percentual mínimo de 5% da verba do fundo partidário às candidaturas femininas, esses recursos não poderiam ser repassados indiscriminadamente para outros candidatos.

Esclarecimento 

Em nota de esclarecimento, através do Facebook, os vereadores afirmaram que desconheciam a irregularidade da transferência dos valores que pertenciam ao Fundo da Mulher Progressista. 

"O erro foi do Partido a nível Nacional, que em nenhum momento avisou que esse valor era da Mulher Progressista, se eu soubesse que esse valor não poderia ser repassado para candidatos homens", esclareceu o vereador Afrânio em sua rede social.

Em nota, a vereadora Jalusa questiona a decisão do (TRE). "Destaco que a incoerência do Tribunal Regional Eleitoral, que por prezar tanto e incentivar a participação das mulheres na política, cassam uma mulher legitimamente eleita",
publicou no Facebook.

Ananda Muller / Rádio Guaíba