“A previsão é de que não teremos uma safra recorde como a deste ano, mas é fundamental que tenhamos produção, mesmo com qualquer adversidade que possa ocorrer”. E ressaltou que, apesar das primeiras estimativas da Emater indicarem uma redução, “não devemos considerar uma diminuição grave, pois tivemos uma super safra neste ano”, considera.
Segundo os técnicos da instituição, deve haver queda na produção de milho grão (-23,85%), milho para silagem (-1,85%), arroz (-0,96%) e feijão (-18,91%). Já a soja, em comparação ao ano anterior, pode ter um pequeno aumento, de 3,16%, em área cultivada, embora a produção possa cair 9,81%. O levantamento ocorreu em 425 municípios, totalizando 93% da área a ser cultivada com arroz, 81% com feijão da primeira safra, 90% para milhão grão, 88% para soja e 86% para milho destinado à silagem. Os cálculos de produtividade são baseados nas médias municipais verificadas nos últimos 10 anos.
Para o secretário Minetto, ainda que sob o ponto de vista financeiro a previsão não seja tão boa como na última safra agrícola, o produtor vai ter que avaliar e analisar as condições de plantio. “O governo do Estado vai continuar dando subsídio através do BRDE, Badesul e Banrisul para que todos tenham condições de produzir”.
Rádio Guaíba