Nas bergamoteiras, a principal doença é a pinta-preta, que mancha a casca das frutas, inutilizando-as para o comércio. O tipo mais atingido é a bergamota montenegrina, a que é colhida mais tarde no Vale do Caí. Entre as laranjas, o problema é com a mosca-das-frutas, que causa deterioração e queda das frutas. O preço médio da bergamota, aponta o técnico, é de R$ 26 a caixa de 25 quilos. Para a laranja da variedade valência o preço está em R$ 14 a caixa. Na maior parte dos pomares do Vale do Caí, a colheita já atinge entre 90 a 95%, contabiliza a Emater.
Derli Bonine também alerta que as temperaturas altas registradas no inverno já consolidaram prejuízos à fruticultura na safra 2017/2018. Itens como a maçã, o pêssego e a uva terão decréscimo na qualidade e produtividade pela falta de frio, necessário para seus ciclos de brotação e floração. “Ainda é cedo para apontar quanto a safra de frutas no Estado será menor, mas com certeza não será igual à de 2016/2017, que se beneficiou de um inverno excelente no ano passado”, acrescenta.
Correio do Povo