person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Com presença de Dilma, começa colheita do arroz ecológico no RS

Abertura da safra ocorrerá em assentamento de Eldorado do Sul

O cultivo de arroz agroecológico que a presidente Dilma Rousseff visita nesta sexta-feira, em Eldorado do Sul, é apresentado com orgulho pelos integrantes da Cooperativa dos Trabalhadores Assentados na Região de Porto Alegre Ltda. (Cootap) e do Grupo Gestor do Arroz, formado por assentados do Rio Grande do Sul. Tanto que eles destacam que a cerimônia de abertura da colheita, marcada para as 9h, no Assentamento Integração Gaúcha, vai celebrar o momento e fortalecer a produção em base ecológica.

O plantio do arroz agroecológico envolve 472 famílias associadas à Cootap. A expectativa de colheita do grão para esta safra é de 450 mil sacas em aproximadamente 4.700 hectares, o que dá uma produtividade média de 96 sacas por hectare. Na lavoura convencional, segundo a Conab, a produtividade média chega a 146 sacas por hectare. O cultivo agroecológico corresponde a menos de 0,5% do total das lavouras arrozeiras do Estado.

Conforme o técnico-geral do Grupo Gestor do Arroz, Celso Alves da Silva, uma das vantagens do arroz agroecológico é que o uso da tecnologia no manejo está aumentando a produtividade e a renda do agricultor. “Toda a produção de arroz é beneficiada e os subprodutos são usados na pecuária”, destaca. Outras vantagens são um grão diferenciado, com agregação de valor, e a aquisição do produto por programas governamentais.

Ao explicar a diferença entre os cultivos, Silva diz que o arroz convencional utiliza insumos químicos antes e depois da colheita e também para controle do capim arroz e do arroz vermelho, prejudiciais às lavouras. Já o agroecológico é cultivado com técnicas ecológicas, que dispensam produtos químicos e controlam plantas indesejadas pelo manejo da água.

De acordo com Silva, o custo da lavoura convencional é maior devido à aplicação do veneno, ao aluguel de terras e à assessoria. O preço pago nesta semana pela saca de 50 quilos chegou a R$ 37 pelo arroz convencional e a R$ 40 pelo agroecológico, informou o técnico.

Correio do Povo