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Verão

Especial

Conab prevê leilão de frete para trazer milho ao Rio Grande do Sul

Grão deve ser transportado até a região de Santa Rosa, uma das mais impactadas pela estiagem

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que fará um leilão de frete, na primeira quinzena de janeiro, para remover milho do Centro do país para a região de Santa Rosa, uma das mais impactadas com a quebra na atual safra por conta da estiagem. O grão, que chegará na cooperativa Cotrirosa, recentemente credenciada pela companhia, socorrerá os agricultores familiares. Esta operação foi solicitada pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag/RS) há dois meses.

Para o vice-presidente e diretor de Política Agrícola da Fetag, Eugênio Zanetti, que esteve em Brasília na última semana para tentar agilizar esta tramitação, o milho não deverá chegar antes do final de janeiro na Cotrirosa. “Tarde demais, mas ainda assim vai ajudar os produtores porque o problema da falta de milho vai persistir pelo menos por todo o primeiro semestre de 2021”, estima.

Nas reuniões em Brasília, Zanetti diz que não foi informado sobre qual volume será deslocado para os armazéns da cooperativa. Uma preocupação, segundo o dirigente, é que a saca de milho vendida em balcão pela Conab tem custado hoje R$ 85, valor que seguirá refletindo em elevados custos de produção na pecuária de corte e de leite.

O gerente comercial da Cotrirosa, Nereu Rohleder, diz que toda a documentação exigida para credenciamento no Conab já foi cumprida e que os armazéns da cooperativa estão disponíveis para o recebimento dos grãos. Mas destaca que ainda não recebeu as informações sobre como será a operacionalização da comercialização deste milho.

Em nota, a Conab avisa que três unidades armazenadoras que atendem o Programa Vendas em Balcão (ProVB) no Estado – Cruzeiro do Sul, Erechim e Marau – estão abastecidas de milho, com estoque suficiente para, pelo menos, um mês. Informa ainda que, das 5 mil toneladas de grão destinadas ao Rio Grande do Sul, no último leilão de frete, foram embarcadas nos últimos dias 457 toneladas para Erechim e 207 toneladas para Marau e que o restante será deslocado a partir de janeiro.

Cíntia Marchi