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Verão

Especial

Congresso Nacional do Agronegócio se inicia em São Paulo buscando melhor comunicação do setor

Pesquisa evidenciou dificuldades que enfrenta o agronegócio com base na quantidade de notícias negativas envolvendo a atividade

Ministra Tereza Cristina participou da abertura | Foto: Gerardo Lazzari / Divulgação / CP

Cerca de 900 pessoas acompanharam ao longo do dia o Congresso Nacional do Agronegócio, promovido hoje pela Associação Brasileira do Agronegócio  (ABAG), em São Paulo, e que teve como foco o momento decisivo que enfrenta o setor. Uma pesquisa encomendada pela Abag evidenciou as dificuldades que enfrenta o agronegócio com base na quantidade de notícias negativas envolvendo a atividade. Segundo o levantamento, feito entre 1º de janeiro e 29 de julho de 2019, foram registradas 103,2 mil postagens no Twitter, em 23 países do mundo e referentes a 35 assuntos, detratoras ao agronegócio do Brasil.

Presidente do Conselho Diretor da Abag, Marcelo Brito, explicou que as postagens se referem em sua maioria a assuntos como a aplicação de agrotóxicos, ao desmatamento e a utilização de terras indígenas pelo produtor rural brasileiro. Segundo ele, além de denotar uma dificuldade histórica do agro comunicar com clareza aquilo que faz, essa distorção vem atendendo a interesses econômicos internacionais em boicotar a produção brasileira, que tem potencial para alcançar na próxima década os 300 milhões de toneladas de grãos.

A pesquisa foi corroborada pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, que convocou o setor para um esforço de comunicação que esclareça o que efetivamente o agronegócio faz. "Vamos demonstrar com dados a realidade do desmatamento, o que se libera e por que se aumentou a liberação de registros de defensivos e a nossa preocupação com a segurança alimentar", disse, a ministra, anunciando para a manhã desta terça-feira, em Brasília, uma reunião com a imprensa sobre o assunto.

Tereza Cristina lembrou que os problemas do agro não são causados apenas pela divulgação de notícias desencontradas e até fake news na imprensa internacional, mas por um "bombardeio da imprensa brasileira" o que acaba repercutindo na confiança do consumidor. "Claro que se compararmos o volume de defensivos usados pelo Brasil ele vai ser maior que em outros países, mas é preciso levar em consideração que o país tem duas safras ", ressaltou.

Nereida Vergara