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Consórcio vence edital para conclusão das obras da barragem Taquarembó

Região da Campanha aguarda retomada do empreendimento, paralisado desde 2017

O consórcio formado pelas empresas Sultepa Construções e Bourscheid Engenharia e Meio Ambiente será o responsável pela conclusão das obras da barragem do arroio Taquarembó, localizada no limite dos municípios de Dom Pedrito e Lavras do Sul, na Região da Campanha. A abertura do edital ocorreu na tarde desta terça-feira, pela Comissão Permanente de Licitações (Celic), depois de dois adiamentos em meses anteriores. Agora, a documentação segue para análise técnica da Secretaria de Obras Públicas (SOP) e pela avaliação da Central de Licitações do Estado (Celic), para posterior homologação dos resultados.

A notícia foi festejada na região do empreendimento. “Depois de cinco anos de luta, acho que agora vamos levar adiante esse projeto”, disse o presidente da Associação de Usuários da Água da Bacia Hidrográfica do Rio Santa Maria (AUSM), Edison Moreira Silva. A proposta vencedora foi a única apresentada na concorrência, realizada no Centro Administrativo Fernando Ferrari, em Porto Alegre.

Conclusão em 2026

O edital para a concorrência foi publicado em 8 de setembro. O certame chegou a ser marcado para ocorrer em outubro e novembro, sendo adiado nas duas ocasiões para ajustes na documentação e por impugnação. O projeto da barragem começou em 2008 e está interrompido desde 2017, com cerca de 60% da obra pronta. O investimento total é de R$ 155,8 milhões, entre os governos estadual e federal. O prazo para conclusão dos trabalhos é de 21 meses, projetado para o início de 2026 pela SOP.

Segundo a AUSM, a utilização plena do sistema da Taquarembó ainda dependerá de ações complementares como a construção dos canais, o que exigirá estudos de impacto ambiental. A barragem Taquarembó é construída em concreto, com barramento de 350 metros de comprimento por 34 metros de altura. A capacidade de armazenamento é de 116 milhões de metros cúbicos de água, em um lago de 1,7 mil hectares, suficiente para irrigar 50 mil hectares.

Em julho deste ano, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional publicou portaria readequando o plano de trabalho das atividades e ampliou o valor total do projeto para R$ 155,8 milhões, sendo R$ 81,3 milhões por conta da União e R$ 74,5 milhões de contrapartida do Estado.

Correio do Povo