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Custos de produção subiram 51,39% em 2021

Percentual acumulado representa a maior alta da história do IICP

Os produtores rurais do Rio Grande do Sul tiveram de absorver, em 2021, um avanço de 51,39% nos custos de produção. O percentual acumulado representa a maior alta da história do Índice de Inflação dos Custos de Produção (IICP), calculado pela Assessoria Econômica da Federação da Agricultura no Rio Grande do Sul (Farsul) desde 2010. De acordo com a economista Danielle Guimarães, a maior marca anterior ocorreu em 2015, quando o IICP anual fechou em 14,56%.  “É um crescimento recorde que contrasta com o Índice de Inflação dos Preços Recebidos (IIPR), o qual subiu apenas apenas 4,92%”, compara Daniele.

A economista explica que a disparada nos custos se justifica pela escassez dos insumos agrícolas e a alta do dólar. No que se refere aos preços pagos ao produtor, a economista lembra que em 2020 chegaram a subir 80%, média de crescimento desacelerada no ano passado, com a diminuição da demanda. “Temos de observar que o IIPR subiu bem menos que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA Alimentos), cuja alta em 2021 foi de 7,94%”, analisa, reiterando que o produtor recebe bem menos do aquilo que é cobrado na gôndola.

Nereida Vergara