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Emater aponta primeiras perdas nas lavouras de milho no Rio Grande do Sul

Prejuízos decorrentes da falta de chuva estão concentrados na região de Santa Rosa, onde cerca de 100 agricultores já acionaram o Proagro

Déficit hídrico provocar prejuízos a outras culturas além do milho | Foto: Paulo Ribeiro/ Embrapa/ Divulgação CP

Esta semana será decisiva para o cultivo de milho no Rio Grande do Sul. Pelo terceiro ano sob efeito do fenômeno La Niña, os agricultores já começam a registrar prejuízos devido à ausência de chuva. Segundo a Emater/RS-Ascar, há municípios com perdas consideradas irreversíveis, inclusive com acionamento do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), como é o caso de Santa Rosa, onde cerca de 100 agricultores já solicitaram o benefício. 

Conforme escritório da Emater na região, embora exista variação no volume de chuva de um município para outro, há locais onde as perdas no plantio d chegam a 90%. Até o final da semana passada, a estimativa da associação apontava quebra de 10% na safra da regional. No entanto, o número deverá aumentar. “A falta de chuva compromete as plantações que estão em fase de floração”, explica o gerente técnico, José Vanderlei Waschburger. 

O diretor técnico da Emater, Alencar Rugeri, acredita que, por enquanto, os danos são esparsos, assim como a ocorrência de chuva. “Observamos uma propriedade perder parte da lavoura e, ao lado, outra, sem problemas de escassez hídrica”, diz, alertando que, se não chover nos próximos dias, os danos não irão “se restringir ao milho”. 

A alta demanda hídrica também afeta as lavouras da metade Oeste do Estado, onde perdas já ocorrem nas lavouras em fase de enchimento de grãos. O tamanho das espigas é reduzido, o número de grãos por espiga é muito inferior ao esperado e há muitas falhas na fecundação, aponta o relatório semanal da Emater. Até o final da semana passada, praticamente 50% das lavouras de milho estavam em estágio reprodutivo. 

Thaíse Teixeira