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Verão

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Excesso de chuva em agosto ainda não prejudica culturas de inverno

Especialista da Secretaria da Agricultura afirma que alta umidade pode prejudicar as plantas a partir de setembro, quando se inicia o enchimento de grãos

Estágio inicial de desenvolvimento do trigo é mais resistente às chuvas, diz Loana Cardoso | Foto: Deise Froelich/Emater/RS/ CP Memória

O excesso de umidade, com chuva persiste em agosto, inclusive com alertas de institutos privados de meteorologia sobre ventos fortes, granizo e geada, não deve ainda trazer preocupações para o agricultor gaúcho que investiu em plantios de inverno como o trigo, a canola, a aveia e a cevada, entre outros. O trigo, que tem a maior área plantada de inverno no Rio Grande do Sul este ano, de cerca de 1,4 milhão de hectares, com expectativa de colheita que se aproxima de 4 milhões de toneladas, está em estágio inicial de desenvolvimento, o que torna as plantas menos sensíveis às chuvas, diz a agrometeorologista da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), Loana Cardoso.

Segundo a agrometeorologista, os problemas com o excesso de umidade podem ocorrer a partir de meados de setembro, quando as plantas entram em seu estado produtivo e se inicia a formação de grãos. " Aí sim, com a formação dos grãos podem aparecer doenças fúngicas e também se tem o risco de acamamento das plantas em zonas de baixadas e na ocorrência de granizo, por exemplo, que provoca a destruição mecânica da lavoura", esclarece.

Nesta quarta-feira, o Conselho Permanente de Agrometeorologia do Estado do Rio Grande do Sul (Copaaergs) se reúne para finalizar o Boletim Meteorológico Trimestral. De acordo com Loana, o documento poderá ser consultado pelo produtor a partir de quinta-feira, no site da secretaria. "Por enquanto, o produtor não precisa se alarmar", tranquiliza, ao advertir que os riscos de granizo passam a ser maiores na primavera, em razão da variação de temperatura.

Nereida Vergara