O movimento no setor de máquinas do primeiro dia da 23ª Expodireto foi lento, mas não desanimou os vendedores, como relatam empresas participantes da feira. “Como o primeiro dia é uma segunda-feira, os produtores acabam não vindo”, diz Luciano Borges, representante comercial da GTS, fabricante catarinense de plataformas para colheita de milho e soja. Com a chegada das excursões no segundo dia, o representante espera um movimento maior. “Na terça-feira começa a chegar os pequenos e médios produtores, que têm bastante interesse nossa linha”, diz. Borges também se anima com a presença de argentinos e uruguaios na feira.
“Devido ao cenário atual da estiagem no Rio Grande do Sul, pode ser que aconteça de ser um pouquinho abaixo, mas a nossa expectativa é de que o volume de vendas seja o mesmo do ano passado” comenta Borges. O produto mais procurado da empresa são as plataformas para o milho com espaçamento de 50 centímetros e 45 centímetros. Outra atração que a GTS traz ao evento é a maior plataforma do mundo, presente na area da empresa na Expodireto.
Já para a Landini, fabricante de tratores, a expectativa é superar as vendas do ano passado. “Parece que esse ano em relação a recursos, com os bancos, está melhor”, comenta Bibiano Dalcin, representante comercial da empresa. “O movimento da segunda-feira foi razoável, bastante contato, e temos expectativa de que seja melhor do que no ano passado”, diz.
De acordo com Dalcin, como o primeiro dia ainda é de ajustes, a tendência a partir de agora é de aumento de público. A empresa costuma vender tratores menores para produtores de frutas e maiores para produtores de grãos, principalmente nas regiões da Fronteira Oeste e Campanha.
Camila Pessôa