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Feira de Agricultura Familiar da Expodireto registra alta no faturamento

Incremento no valor arrecadado ocorreu pelo aumento no número de expositores

Pavilhão da agricultura familiar durante o último dia de Expodireto | Foto: Mauro Schaefer

A Feira de Agricultura Familiar da 21ª Expodireto registrou uma alta no faturamento de 11% em relação a 2019, chegando a R$ 1,169 milhão, contra o R$ 1,052 milhão apurado no ano passado. O incremento no valor arrecadado, entretanto, ocorreu em razão de que a feira teve em 2020 um total de 226 expositores em 191 estandes. No ano passado, de acordo com o assessor de políticas agrícolas para agroindústrias da Fetag, Jocimar Rabaioli, foram 182 empreendimentos individuais.

“Na realidade, o volume médio de vendas por empreendimendo foi menor”, reconhece Rabaioli. Os motivos apontados são os efeitos da estiagem, a queda do poder aquisitivo da população, a preocupação das famílias com o coronavírus e também o fechamento do Portão 2 de acesso ao parque. Neste local, atrás do Pavilhão da Agricultura Familiar, funcionava o desembarque dos ônibus de excursões e um estacionamento que facilitava o acesso do público. “Nossa principal reivindicação para a Cotrijal em relação a 2021 será a reabertura do portão”, diz.

Amauri Krawechuka, de Ijuí, confirma a observação da Fetag. O produtor de embutidos afirma que 2020 foi o seu pior resultado em 5 anos. Ele vendeu 400 quilos de salame, contra os 700 quilos no ano passado, quando fechava o estande mais cedo por falta de estoque. Para os consumidores, a questão maior no encerramento da feira foi a pesquisa pelos melhores preços. Cristina de Quadros, soldadora numa fábrica de máquinas em Não-Me-Toque, junto com as filhas Carolina, de 22 anos, e Alice, de 5, passeava pelos corredores em busca de queijos. Carolina disse que a família sempre vai à feira, pois a variedade de alimentos coloniais disponíveis somente uma vez por ano “é única”.

Correio do Povo