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Produtividade do milho deve crescer no país

Brasil pode exportar mais commodities se ficar atento aos cuidados com o solo e uso da tecnologia

Brasil pode exportar mais commodities se ficar atento aos cuidados com o solo e uso da tecnologia | Foto: André Ávila / CP Memória
Para continuar sua escalada rumo às primeiras posições do ranking dos maiores exportadores mundiais, o Brasil deve aumentar a produtividade das suas commodities. Este foi um dos alertas do 9ª Fórum Nacional do Milho, na segunda-feira, na Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque.

O secretário da Agricultura, Ernani Polo, reiterou que o milho cumpre duas funções fundamentais: além de ajudar a alimentar as cadeias de suínos, aves, leite e pecuária, também tem papel importante no melhoramento e conservação do solo. Só que, para engajar o produtor a produzir mais milho, Polo reconhece que é necessário tentar “calibrar o efeito gangorra” relacionado aos preços. “Historicamente, a oscilação nos preços acontece e isso não traz benefício nenhum a médio e longo prazo. Nós queremos desenvolver um modelo que busque o equilíbrio e estamos ouvindo os diferentes setores para isso”.

O agrônomo da Syngenta, Willian Weber, alertou que o mundo tem que se preparar para dobrar sua produção de alimentos para acompanhar o crescimento populacional. “Além disso, estamos perdendo todos os anos 12 milhões de hectares cultiváveis, seja por degradação de solos ou aumento dos desertos e dos perímetro urbano”, lembrou.

Representante da FAO no Brasil desde 2013, Alan Jorge Bojanic parabenizou os produtores por estarem colhendo uma safra recorde neste ano, resultado de avanços tecnológicos. Bojanic destacou que uma em cada nove pessoas passa fome no mundo, enquanto que 1,3 bilhão de toneladas de alimentos são desperdiçadas todos os anos. “O Brasil tem capacidade de ser o maior exportador de alimentos do mundo, mas temos que fazer três safras por ano, aproveitando melhor o solo”, afirmou. A produção global de milho ultrapassou 1 bilhão de toneladas em 2016.

Correio do Povo