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Verão

Especial

Expointer 2023 destaca coelhos gigantes

Pavilhão dos Pequenos Animais apresenta 233 exemplares de 25 raças, como a Gigante de Flanders

Patrick Olbermann, de Santa Maria do Herval, mostra coelha de 8,5 quilos da raça Gigante de Flanders, | Foto: Guilherme de Almeida

Alvo do interesse principalmente das crianças que visitam a Expointer 2023, os coelhos são a grande atração do Pavilhão dos Pequenos Animais, que, neste ano, tem 233 exemplares inscritos de 25 raças, apresentados por nove expositores gaúchos. O julgamento dos coelhos, focado nas categorias mini, gigante, carne, pele e fantasia, ocorreu na véspera da abertura da feira e destacou o Grande Campeão e a Grande Campeã de cada segmento. No grupo dos pesos-pesados, os vencedores foram o macho PO 146 RS 112 (box 3449) e a fêmea PO105 RS092 (box 3439), da raça Gigante de Flanders, originária da Bélgica, ambos pertencentes ao criador Patrick Olbermann, de Santa Maria do Herval.

Segundo o proprietário, a alimentação dos coelhos – a fêmea pesa 8,5 quilos – prioriza fibras e cada exemplar consome diariamente de 250 a 300 gramas de ração baseada em alfafa peletizada, feno tifton e rami, forrageira considerada altamente nutritiva para a espécie. “O cuidado que se deve ter é com a higienização do local, por causa da sanidade dos animais”, destaca Olbermann, que se dedica aos animais como hobby e reúne atualmente 34 exemplares adultos em seu criatório. “É muito gratificante”, garante.

O presidente da Federação das Associações Riograndenses de Criadores de Coelhos (Farco), Sílvio Ouriques, diz que o interesse pela cunicultura vem crescendo no Rio Grande do Sul. “Tu não vais encontrar nenhum município onde não haja um criador”, afirma Ouriques, que cria coelhos e chinchilas na Cabanha Alemax, no interior de Viamão. Segundo o criador, os preços de comercialização de exemplares adultos variam de acordo com a raça e o proprietário, partindo de R$ 400 e podendo chegar a R$ 2000. Eles são procurados principalmente como animais de estimação e se adaptam facilmente mesmo a ambientes de apartamentos. “Basta tu definires onde que queres que ele fique e ir adestrando, como um cachorro ou gato. Ele tem longevidade de oito a 10 anos, depende do cuidado”, explica.

 

Patrícia Feiten