Os avicultores, por sua vez, reivindicaram ao GT Proteína Animal uma ação efetiva no que definiram como "problema histórico do milho". Eles reivindicaram um projeto efetivo e não apenas uma estratégia. Já os ovinocultores relatam que a cadeia "está desorganizada", com 95% trabalhando na informalidade no país e 85% no Rio Grande do Sul. Também exigem o fortalecimento da Emater, a revisão tributária, políticas públicas de incentivo à cadeia produtiva e o fortalecimento do setor coopetativista. Os produtores de lácteos pedem agilizadade na ertificação das propriedades como zonas livres de Brucelose e Tuberculose. Isso também está sendo pedido por várias empresas coletoras e industrializadoras de leite.
Há um entendimento que a certificação vai permitir a oferta de produtos lácteos com alta qualidade, aptos a atender à demanda de importadores mais exigentes. Além disso, vai contribuir para a segurança alimentar, desde o campo até a mesa". O coordenador do GT Proteína Animal, Paulo Roberto da Silva, lamentou que os representantes dos supermercados não participem das reuniões, embora sejam convidados. Já o presidente-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, disse que a diretoria da entidade e associados estão estruturando uma pauta de reivindicações para apresentar aos presidenciáveis em encontro agendado para o dia 19 de setembro.
Luciamem Winck