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Ulbra apresenta resultados do projeto do queijo colonial gaúcho

Professores mostraram pesquisa durante o 1º Seminário de Queijos Artesanais, na Expointer

Ulbra apresenta resultados do projeto do queijo colonial gaúcho | Foto: Marla Cardoso / Ulbra / Divulgaçã
 Os resultados do projeto de extensão Construção Colaborativa de Saberes na Produção de Queijo Colonial foram apresentados nesta terça-feira durante o I Seminário de Queijos Artesanais, no auditório da Administração Central da Expointer. Fruto do trabalho de pesquisadores e alunos dos cursos de Química Industrial e Medicina Veterinária da Ulbra, a iniciativa avaliou as condições higiênico-sanitárias adotadas por pequenos produtores rurais durante a fabricação do alimento. Na abertura do encontro, a professora Fernanda Fabero apresentou os dados sobre a pesquisa de resgate e regulamentação do queijo colonial gaúcho do grupo de pesquisa da Ulbra, desenvolvida em parceria com a Emater e a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi).

Segundo ela, o grupo vem , desde 2016, coletando e analisando amostras de queijo de produtores rurais de 12 regiões do Rio Grade do Sul. Ao todo, 256 amostras, de um total de 309, já passaram por análises físico-químicas e microbiológicas. "A composição desses produtos nunca havia sido analisada. Vamos traçar um perfil dos produtores e caracterizar o queijo colonial", explicou Fernanda, acrescentando que a pesquisa acabou por intensificar o controle de qualidade do queijo de diversas regiões, conferindo uma identidade para o produto.

Já a docente de Medicina Veterinária, Cristina Grecellé, demonstrou que, além das análises, o grupo de pesquisadores também têm percorrido o Estado promovendo treinamentos aos técnicos da Emater e produtores com o objetivo de dar um retorno sobre os resultados da ação. A capacitação já passou por sete das 12 regiões que integram a pesquisa. Com a conclusão do mapeamento, que ocorrerá após a tabulação de todos os resultados, o próximo passo é conquistar uma regulamentação técnica da qualidade e identidade do queijo colonial gaúcho para que o produto possa ser comercializado nacionalmente. "A ideia é agregar valor ao queijo colonial. Com a inspeção e a qualidade garantida, os produtores poderão ampliar a comercialização e melhorar a sua fonte de renda", enfatizou. Desde que o projeto de extensão iniciou, pelo menos 40 acadêmicos dos cursos de Química Industrial e Medicina Veterinária já passaram pela iniciativa. "Hoje, pelo menos 15 estudantes, entre bolsistas e voluntários, estão envolvidos.

Luciamem Winck