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Exportações de carne suína reduziram em 6,98%

Entre os fatores que geraram esta retração estão os negócios fechados com a China, que diminuíram em 40,4% nos primeiros cinco meses de 2022

O declínio dos embarques estrangeiros foi atenuado pelo crescimento de volumes importados para determinados países | Foto: Divulgação / CP

No balanço das exportações brasileiras de carne suína in natura, divulgado no início desta semana pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, as vendas para o exterior no acumulado do ano apresentaram redução de 6,98% em relação ao mesmo período de 2021. Entre os fatores que geraram esta retração estão os negócios fechados com a China, que diminuíram em 40,4% nos primeiros cinco meses de 2022.

Para o presidente da Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), Valdecir Folador, o resultado não surpreende, pois “o setor apresenta retração nas exportações desde o ano passado, e com a China retomando a suinocultura, após estabilizar a questão da peste africana, já esperávamos este resultado”. No entanto, o dirigente acredita em uma melhora neste cenário, com a abertura de novos mercados. “O Canadá, por exemplo, recentemente habilitou unidades frigoríficas de Santa Catarina para vender ao país. A tendência é de que esta resolução do país estrangeiro se amplie e chegue ao Rio Grande do Sul”, prospecta.

O declínio dos embarques estrangeiros foi atenuado pelo crescimento de volumes importados por países como Filipinas (+378%), Singapura (+58,4%), Argentina (+81,7%) e Tailândia (+2.288%), que totalizaram quase 50 mil toneladas a mais para estes destinos de janeiro a maio deste ano, em confronto com o mesmo intervalo de 2021.

Segundo o diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos (Sips), Rogério Kerber, deve haver uma recuperação nas vendas para o exterior nos próximos meses, visto que “já houve uma melhora significativa nos primeiros dias de junho. Além disso, passado o lockdown que fechou por 60 dias o maior porto do mundo, de Xangai, estamos confiantes na normalização dos negócios internacionais”, completa.

Maria Amélia Vargas