"Três delas já contam, inclusive, com planos de contingência", diz a Embrapa, sobre a vigilância reforçada sobre elas. Ainda conforme a instituição, existem atualmente 500 pragas quarentenárias - entre fungos, insetos, bactérias, vírus, nematoides e plantas - oficialmente reconhecidas como ausentes no Brasil.
Na definição da própria Embrapa, pragas quarentenárias são "todo organismo de natureza animal e/ou vegetal, que estando presente em outros países ou regiões, mesmo sob controle permanente, constitui ameaça à economia agrícola do país ou região importadora exposta".
Conforme o coordenador-geral de Proteção de Plantas do ministério, Paulo Parizzi, a lista de pragas prioritárias é importante "porque permite desenvolver um trabalho mais focado nas necessidades específicas de cada praga destacada, visando evitar sua introdução e melhor preparo caso entrem, e dessa forma adotar as medidas necessárias para sua erradicação e controle", diz.
Além disso, a lista é obrigatória, pois o Brasil é membro da Convenção Internacional para Proteção dos Vegetais (Cipv), que prevê esta publicação.
Das 20 pragas listadas como prioritárias, três já contam com planos de contingência: o fungo Moniliophthora roreri, que infecta os frutos do cacaueiro; o inseto Cydia pomonella, que ataca principalmente a maçã, e o Candidatus Phytoplasma palmae, fitoplasma que causa o amarelecimento-letal-do-coqueiro.
AE