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Gripe aviária chega ao estado de São Paulo

Rio Grande do Sul totaliza 79 aves silvestres mortas após confirmação do vírus H5N1 na Estação Ecológica do Taim

| Foto: Julia Chagas / Seapi / CP

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou, na noite desta segunda-feira (05) o primeiro foco de gripe aviária no estado de São Paulo. O vírus H5N1 foi detectado em uma ave silvestre da espécie Thalasseus maximus (trinta-réis-real), encontrada no município de Ubatuba, localizado no litoral Norte. Um exemplar da mesma espécie também teve a contaminação confirmada em Niterói, no Rio de Janeiro.

Os casos somam-se aos três focos da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade confirmados no último sabado: dois em Vila Velha, no Espírito Santo (um trinta-réis de bando e  uma gaivota-de-cabeça-cinza) e um Niterói (RJ), em uma ave da espécie Fragata.

Ao, todo são 24 confirmações de focos em aves silvestres nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. No entanto, o Brasil continua livre de influenza aviária na criação comercial e mantém seu status de livre de influenza aviária, exportando seus produtos para consumo de forma segura. O consumo de carne e ovos se mantém seguro no país. 

No Rio Grande do Sul, a Secretaria da Agricultura (Seapi) contabiliza 79 aves silvestres recolhidas na Estação Ecológica do Taim (ESEC Taim) e entorno. Ao total, são 76 cisnes-de-pescoço-preto, espécie que testou positivo para gripe aviária, duas caraúnas e uma tachã.

O Mapa reforça que todos estabelecimentos ou criações de aves num raio de 10km dos focos nos estados são investigados e orientados quanto às medidas de prevenção, conforme prevê o Plano de Contingência de IAAP do Departamento de Saúde Animal. As ações para detecção, vigilância e prevenção da ocorrência do vírus no Brasil segue acontecendo de forma conjunta entre o Mapa, o Ministério do Meio Ambiente (ICMBio e IBAMA) e o Ministério da Saúde.

A doença já foi identificada nas espécies: Thalasseus acuflavidus (trinta-réis-de-bando), Sula leucogaster (atobá-pardo), Thalasseus maximus (trinta-réis-real), Sterna hirundo (Trinta-réis-boreal), Sterna hirundinacea (trinta-réis-de-bico-vermelho), Megascops choliba (corujinha-do-mato), Cygnus melancoryphus (cisne-de-pescoço-preto), Chroicocephalus cirrocephalus (Gaivota-de-cabeça-cinza), Fregata magnificens (Fragata) e Nannopterum brasilianum (biguá).

O Mapa reitera que a população evite contato com aves doentes ou mortas. Caso encontre na sua região, acione o serviço veterinário local mais próximo ou realize a notificação por meio do e-Sisbravet.

Correio do Povo