O secretário de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Laudemir Muller, reconheceu que a verba é um paliativo. Ele enfatizou, porém, que agregada a outras ações, minimiza os efeitos da estiagem. Para ser beneficiado, o produtor deve estar apto a realizar financiamentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e estar inscrito no Cadastro Único dos programas sociais do governo federal.
A falta de chuvas teve influência tão extrema na agricultura que levou à queda do Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul no primeiro trimestre em 1,8%. A agropecuária teve queda de 27%, considerada a maior redução para o primeiro trimestre desde 2002. Entre os produtos que mais contribuíram para esse desempenho estão o arroz, que registrou -13,5; o fumo, -21,6%; e o milho, - 44,3%.
Samantha Klein / Rádio Guaíba