Desenvolvido pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), o programa Sentinela passou pela primeira supervisão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) na última semana de maio. O objetivo do Mapa é verificar se o programa está sendo eficiente na vigilância e fiscalização das fronteiras.
No dia 24 de maio, a supervisão ocorreu em Porto Alegre, para uma avaliação dos dados coletados até agora e a forma de organização. Entre os dias 25 e 27, os auditores fiscais federais agropecuários acompanharam as atividades de rotina de uma das equipes do bloco quatro, que compreende a região de Santa Rosa. Foram avaliados os trabalhos de fiscalização de trânsito, fiscalização volante, contagem de gado e de caminhões, carregamento de cargas e as ações de fiscalização em propriedades rurais. “(Os auditores) nos acompanharam durante todo o dia na fronteira, às margens do rio Uruguai, nos municípios de Porto Xavier, Porto Lucena, Santo Cristo”, destaca o coordenador do Programa Sentinela e Guaritas, o fiscal estadual agropecuário Francisco Lopes.
Todos os estados com zona livre de aftosa sem vacinação foram submetidos à supervisão. De acordo com o auditor fiscal federal agropecuário Gilson Evangelista de Souza, do Mapa, o monitoramento é fundamental para a manutenção do atual status sanitário do país perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Os resultados da supervisão serão apresentados na próxima reunião da equipe gestora nacional, em agosto.
O programa Sentinela faz o monitoramento e a fiscalização dos 59 municípios da região da fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai e a Argentina. O programa completa dois anos no dia 8 de julho.
Correio do Povo