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Programa de coleta de embalagens de agrotóxicos completa duas décadas

Setor do tabaco foi pioneiro na coleta das embalagens vazias de agrotóxicos, antecipando-se à legislação vigente, de 2002

Programa itinerante percorre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina há 20 anos | Foto: Junio Nunes / Divulgação

O setor do tabaco chega nesta sexta-feira, dia 23 de outubro, à marca de 20 anos de ações em logística reversa de resíduos sólidos. O trabalho recolheu até o momento mais de 17 milhões de embalagens vazias de agrotóxicos. A primeira ação de coleta ocorreu no ano 2000, na localidade de Rio Pardinho, interior de Santa Cruz do Sul. De lá para cá, 411 municípios do Rio Grande do Sul e Santa Catarina são atendidos pela atividade itinerante que percorre cerca de 1,8 mil pontos de recebimento no meio rural nos dois Estados.

O programa beneficia um universo de 117 mil produtores de tabaco gaúchos e catarinenses, com comodidade e segurança na devolução dos recipientes tríplice lavados em pontos de coleta localizados próximos de suas propriedades. “Os números podem levar à falsa interpretação de que a cadeia produtiva do tabaco utiliza uma carga elevada de agrotóxicos. Mas pesquisas realizadas ao longo da última década têm demonstrado exatamente o oposto: o tabaco está entre as culturas que menos utiliza agrotóxicos e, ao mesmo tempo, um dos setores mais comprometidos na correta destinação dos recipientes tríplice lavados”, avalia o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Iro Schünke.

Desde 2015, o programa itinerante apresentou uma novidade que facilita a coleta de dados e torna mais fácil a gestão dos roteiros percorridos. Os registros que antes eram feitos de forma manual, passaram a ser feitos por um aplicativo. O novo formato de gestão dos dados do programa contempla o uso de dispositivos móveis (tablets) para o lançamento da quantidade de embalagens entregues por produtor. No momento da entrega, o cadastro do produtor é atualizado e este recebe o comprovante de entrega das embalagens, com o registro da data e da quantidade de recipientes entregues.

O coordenador Carlos Sehn explicou que com o software há um programa ainda mais eficaz em termos de gestão, pois o processo de geração de relatórios ficou facilitado, mais ágil e ainda permite o acompanhamento da coleta em tempo real. “Além do cumprimento da legislação, foi mais um investimento e um avanço dado em direção à preservação da saúde e segurança dos produtores e à proteção ambiental, objetivos prioritários do programa", afirmou Sehn. 

Pioneiro, o Programa de Recebimento de Embalagens Vazias de Agrotóxicos foi criado no ano 2000, antecedendo a regulamentação da legislação sobre o tema. Desenvolvido de forma itinerante pelo SindiTabaco e empresas associadas, com o apoio da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), tem como objetivo preservar o meio ambiente  e evitar o descarte inadequado de embalagens vazias de agrotóxicos,  protegendo assim a saúde e a segurança dos produtores de tabaco e de suas famílias. 

Atualmente, o programa percorre dez roteiros distintos que abrangem todas as regiões produtoras de tabaco gaúchas e catarinenses. No Paraná, iniciativas semelhantes realizadas pelas centrais locais são apoiadas pelas empresas associadas ao SindiTabaco.

Acesse o roteiro de coleta no Sul do Rio Grande do Sul até o mês de outubro aqui.

Acesse o roteiro de coleta no Noroeste do Rio Grande do Sul no mês de novembro aqui.

Otto Tesche