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Safra argentina de trigo tem efeito incerto no Rio Grande do Sul

País vizinho deve aumentar produção em ano ruim para cultivo

Safra argentina de trigo tem efeito incerto no Rio Grande do Sul | Foto: Luiz Henrique Magnante / Divulgação / CP
Os triticultores gaúchos que já enfrentam a depreciação de preços e uma possível queda na produtividade no Rio Grande do Sul, por conta do clima, têm mais um fator de preocupação: a estimativa de uma supersafra do grão na Argentina, que poderá chegar a 20 milhões de toneladas. O impacto na triticultura nacional, porém, divide a opinião de especialistas. No ano passado, o país vizinho colocou no mercado brasileiro 5 milhões de toneladas do cereal.

Irineu Pedrollo, diretor da I&MP Consult, diz que é inevitável a pressão que o trigo argentino irá exercer sobre o grão brasileiro. Ressalta que o país vizinho consegue embarcar o produto para o Brasil por R$ 34 a saca. “O que se viu na safra de 2016, quando entraram 5 milhões de toneladas de trigo argentino no Brasil, deve se repetir, e num índice maior”, ressalta.

Para o consultor da Serra Morena Corretora, Walter Von Muhlen Filho, a situação deve se manter estável. Segundo ele, a safra argentina de 2017 não é tão maior que a do ano passado, que foi de 18,4 milhões de toneladas. A safra brasileira, que em 2016 foi de 4,8 milhões de toneladas, não deve ultrapassar os 4,2 milhões em 2017. Para Von Muhlen, o trigo argentino não é um competidor e vai ajudar a atender a demanda de 11 milhões de toneladas. “O trigo argentino tem um papel importante na melhora da qualidade do trigo gaúcho para atender os moinhos locais”, analisa. Esta é a segunda safra de trigo argentina após a retirada das retenciones, que restringiam as exportações.

Correio do Povo