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Especial

Uruguaiana detecta um caso de raiva herbívora transmitida por morcego-vampiro

A recomendação é para que pessoas não tentem capturar por conta própria os animais

| Foto: Fernando Dias / SEAPI / Divulgação / CP

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do RS, emitiu um alerta sanitário para Uruguaiana devido à detecção da existência de raiva herbívora na região.

No município, um caso foi registrado na área rural, na localidade do Imbaá, em uma propriedade agropastoril.

A orientação aos produtores rurais é de que, ao localizarem novos refúgios de morcegos-vampiros-comuns, não tentem capturá-los por conta própria de forma alguma.

A saliva é o agente transmissor do vírus.

“Os produtores devem comunicar, imediatamente, a localização destes refúgios à Inspetoria ou ao Escritório de Defesa Agropecuária do município”, alerta Cristiane Santin, fiscal estadual agropecuário. 

Também deve ser reportado às autoridades sanitárias, quando constatado animais com sinais clínicos compatíveis com a doença – sendo, sem coordenação motora, paralisia, agressividade incomum, animais que deitados não conseguem se levantar e outras sintomatologias, acrescenta Cristiane.

Alguns esconderijos habituais dos morcegos transmissores da raiva, da espécie Desmodus rotundus (de 7cm a 9 cm de comprimento), são troncos ocos de árvores, cavernas, fendas de rochas, furnas, túneis, casas abandonadas, entre outros lugares escuros e úmidos.

A captura dos animais é realizada somente e exclusivamente pelos Núcleos de Controle da Raiva Herbívora do Estado, devidamente capacitados e vacinados contra a raiva.

As equipes são acionadas pelas regionais da Secretaria da Agricultura sempre que houver laudo positivo para raiva em herbívoro ou se forem constatados altos índices de mordedura em animais de produção (como bovinos, equinos, ovinos e suínos) em determinada área.

Além da localização dos refúgios, outra ação estratégica para o controle da raiva, e que os produtores devem se atentar, é a vacinação e revacinação dos animais suscetíveis.

Em humanos, o risco maior está voltado aos trabalhadores rurais, que desavisados, podem entrar em contato com a saliva de animais contaminados durante o manejo.

Fred Marcovici