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Zona rural de Porto Alegre espera reconstrução do diálogo com novo prefeito

Sindicato dos produtores da Capital afirma que setor retrocedeu nos últimos quatro anos e teve dificuldades com a gestão municipal

A eleição para prefeitura da Capital, neste domingo, deve trazer novos tempos para a zona rural da cidade, independente de quem seja o vencedor. É o que afirma o presidente do Sindicato Rural de Porto Alegre, Cleber Vieira, representante de pelo menos 1,2 mil agricultores e pecuaristas que desempenham suas atividades na zona Sul do município. Vieira afirma que a atividade rural porto-alegrense vinha numa marcha de crescimento, que desacelerou na última gestão municipal. “Tivemos muita dificuldade de diálogo com o poder público nos últimos quatro anos, o que fez com que a atividade retrocedesse em alguns aspectos”, reclama.

O dirigente ressalta que a área produtiva da zona rural de Porto Alegre é de cerca de 5,5 mil hectares, 20% dos quais foram perdidos nos últimos anos para loteamentos irregulares, segundo ele, por inoperância da prefeitura. Vieira observa que o produtor local perdeu espaços de comercialização na zona central de Porto Alegre e eventos como a Feira do Pêssego, tradicional no município, que já foi o maior produtor de pêssego de mesa do país.

“Qualquer que seja o vencedor, estamos esperançosos com a reconstrução do diálogo e com a perspectiva de investimento na preservação da nossa zona rural, a qual tem grande importância ambiental para a cidade”, diz, lembrando que, além da área produtiva, a zona rural conta com 4 mil hectares de reservas ecológicas.

Nereida Vergara