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Emergências da Santa Casa e do Clínicas têm atendimento restrito devido superlotação

Serviços de urgência também operavam acima da capacidade em Porto Alegre

Emergência da Santa Casa, em Porto Alegre, registra superlotação | Foto: Mauro Schaefer

Os serviços de urgência e emergência da Capital seguem operando acima da capacidade nesta sexta-feira. Por conta do aumento da demanda, as emergências da Santa Casa e do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) registravam superlotação e atendiam apenas casos graves. Três das quatro unidades de pronto-atendimento também operavam acima da capacidade. 

Com 24 leitos disponíveis, a emergência da Santa Casa tinha 53 pacientes em observação, o equivalente a 220,83% de lotação. No HCPA, cuja capacidade máxima é de 56 leitos disponíveis, 88 pacientes estavam em observação, o que representava 157,14% de lotação. A emergência do Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC) tinha lotação de 117,19%, com 75 pacientes em observação.

No que diz respeito aos serviços de urgência, o Pronto Atendimento da Cruzeiro do Sul (PACS) tinha 258,33% de lotação, com 31 pacientes em observação, mais do que o dobro da capacidade máxima da unidade, que dispõe de 12 leitos. O Pronto Atendimento da Bom Jesus (PABJ) também estava superlotada, com 16 pacientes e 228,57%. Na UPA Moacyr Scliar, que tinha 27 pacientes em observação, a lotação era de 158,82%.  

Em nota, a assessoria da Santa Casa informa que houve aumento dos casos de Covid-19, a “maioria assintomática e sem gravidade”. Na emergência particular e de convênios, o atendimento está normalizado. Conforme a Santa Casa, nesses locais o número de diagnósticos para Covid-19 registrou redução em comparação com a semana anterior. Chefe de Unidade da Emergência do HCPA, Aline Zimmermann de Azambuja afirma que a emergência atende apenas casos graves. 

Diretor técnico do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), Francisco Paz ressalta que a emergência do HNSC operava com capacidade máxima. “Estamos conseguindo administrar sem ter necessidade de restrição nesse momento. Mas isso não quer dizer que não tenha que entrar em restrição se a demanda aumentar nas próximas horas”, afirma. Conforme Paz, os casos verificados na emergência têm patologias variadas, como infecção urinária, infecção respiratória, AVC. 

Sobre a superlotação da UPA Moacyr Scliar, administrada pelo GHC, ele alerta para o aumento do número de pacientes com diagnóstico para a Covid-19. “Isso causa preocupação e pode acarretar em restrição dos atendimentos. Uma parte dos pacientes Covid-19 que estão chegando na UPA precisa de internação hospitalar em hospital de média complexidade. Não estamos conseguindo fazer o fluxo adequado como fazíamos antes”, observa.

 

Felipe Samuel