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Verão

Especial

Governo do RS anuncia futura troca de gestão do Hospital Tramandaí

Estado da prazo de 30 dias para nova gestora assumir emergencialmente até a contratação definitiva de uma nova gestão no segundo semestre do ano

Manutenção dos serviços prestados na instituição foi discutida em reunião no Palácio Piratini | Foto: Ricardo Giusti

O governo do Estado anunciou nesta sexta-feira que fará a troca da gestão do Hospital Tramandaí. A decisão será pela rescisão com a Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV), atual grupo contratado pela Secretaria da Saúde (SES) para a administração da entidade, que pertence ao Estado. Em um primeiro momento, um novo prestador será contratado de maneira emergencial enquanto se encaminha o processo de chamamento público para a troca efetiva da gestão.

O assunto foi tratado em reunião no Palácio Piratini com a participação do governador em exercício, Gabriel Souza; da secretária da Saúde, Arita Bergmann; e dos prefeitos de Tramandaí e Imbé, Luiz Carlos Gauto e Luis Henrique Vedovato.

A medida visa à manutenção dos serviços prestados, sem prejuízo nos atendimentos, além da reabertura do centro obstétrico atualmente fechado.

“Estamos encaminhando uma solução para a volta do atendimento do centro obstétrico e para a continuidade da assistência aos pacientes que lá são atendidos nas mais diversas áreas. O objetivo é manter o serviço funcionando para os bebês voltarem a nascer no hospital, que inclusive tem uma UTI neonatal que atende recém-nascidos de vários lugares do Rio Grande do Sul”, disse o governador em exercício.

Próximas etapas

O início das tratativas para a transição já deve começar na próxima semana entre SES e FHGV. A expectativa é de um prazo aproximado de 30 dias até uma nova gestora assumir a instituição pelo contrato emergencial.

O segundo passo, da contratação definitiva, deve ter sua conclusão no segundo semestre, por se tratar de um processo de maior complexidade. Nesse período, a relação trabalhista entre a Fundação Getúlio Vargas e os trabalhadores do hospital será acompanhada pelo governo do Estado. A contratação de funcionários se dará por meio de uma nova Pessoa Jurídica que fará a administração da unidade.

“É uma decisão que prioriza a saúde das pessoas, por meio dos serviços públicos que devemos oferecer no hospital, da reabertura do centro obstétrico e da normalidade dos pagamentos aos fornecedores e aos trabalhadores, sejam eles de qualquer setor: médicos, enfermeiros, trabalhadores administrativos, da limpeza e demais”, frisou Gabriel.

“Começamos a ter problemas assistenciais no atendimento à população, por isso se faz necessária a mudança. Precisamos, futuramente, definir com a nova empresa o trabalho de transição”, explicou Arita. “O que gostaríamos de reforçar é que o processo tem de ser feito em conjunto para não fecharmos o hospital. Queremos mantê-lo ativo e ampliar o atendimento.”

Sindicato Médico

O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) vai pedir uma agenda com a secretária de Saúde do RS, Arita Bergmann, para saber mais informações sobre o fim do contrato e solicitar a participação no grupo de transição, sendo que o mesmo assunto será tratado com o prefeito Luiz Carlos Gauto.

“Queremos saber mais informações e acompanhar de perto como vai ser a transição da gestão, uma vez que temos o exemplo recente de Alvorada, que deixou tanto os trabalhadores como a população vulneráveis. Insegurança que refletiu nos colaboradores do Hospital Padre Jeremias, em Cachoeirinha, que passou pelo mesmo processo uma semana depois. O Simers quer o diálogo, pois defende a qualidade nas condições de trabalho para os os médicos e atendimento de qualidade aos pacientes”, destaca diretor-geral do Simers, Fernando Uberti.

Correio do Povo