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Médicos plantonistas de hospital do Litoral Norte anunciam possível paralisação

Médicos obstetras apontam falta de condições de trabalho na casa de saúde para suspender atividades a partir de abril

O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) anunciou nesta segunda-feira que os médicos do plantão obstétrico do Hospital Tramandaí devem paralisar atividades a partir de abril. Conforme o sindicato, os profissionais alegaram falta de condições de trabalho na casa de saúde. A suspensão deve ocorrer se a Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV), que administra o hospital, não realizar as propostas de melhorias encaminhadas pelo sindicato.

Procurada, a gestão da FHGV ainda não se pronunciou sobre o assunto. O relato de precariedade na casa de saúde foi feito por mais de 40 profissionais contratados para prestação de serviços. Ainda de acordo com o Simers, o Hospital Tramandaí é referência para 75 mil pessoas no Litoral Norte, incluindo Tramandaí, Balneário Pinhal, Imbé e Cidreira. A casa de saúde é a única com Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal no Litoral Norte.

O Simers ainda encaminhou um documento relatando a falta de condições para o Ministério Pública do Rio Grande do Sul, Secretaria Estadual da Saúde, 18ª Coordenadoria Regional de Saúde e para a prefeitura de Tramandaí. Procurada, a prefeitura ressaltou que o hospital é administrado pela FHGV de Sapucaia do Sul, com o respaldo do Governo do Estado.

Segundo a diretora do Simers, Gabriela Schuster, a demanda dos obstetras vão desde atrasos na remuneração até a falta de materiais, insumos e medicamentos, entre eles, os materiais que são utilizados durante os procedimentos para evitar contaminações. “Todo mundo acaba sendo prejudicado com a falta de condições mínimas de trabalho, não só os profissionais. O Simers já vinha alertando sobre a possível tomada de decisão e seguirá atuando na defesa e melhoria da categoria”, falou a diretora.

Correio do Povo