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Plano do Estado para desafogar sistema de saúde vai começar por cidades da Região Metropolitana

A medida será implementada por macrorregião de saúde, começando pela Região Metropolitana e, posteriormente, nas macrorregiões da Serra, Vales e Região Sul

| Foto: Gustavo Stefanello/ Secretaria Estadual da Saúde / CP

O setor de saúde do Rio Grande do Sul parece ter encontrado uma alternativa para amenizar a crise pela qual enfrentam os pacientes que buscam atendimentos de saúde. O alerta é da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal) ao participar da criação de um Plano Estadual de Contrarreferência, visando aprimorar as condições de ocupação da rede hospitalar da capital. A medida foi discutida com a secretária Estadual de Saúde, Arita Bergmann, gestores municipais do setor de Porto Alegre e Região Metropolitana, bem como representantes de hospitais e prestadores de serviço.

Conforme o presidente da Granpal e prefeito de Guaíba, Marcelo Maranata, ficou decidida a implantação do sistema de contrarreferência em todo o Estado, com o objetivo de aliviar a carga nos hospitais em um prazo de um mês. O plano será implementado por macrorregião de saúde, começando pela Região Metropolitana e, posteriormente, nas macrorregiões da Serra, Vales e Região Sul, podendo ocorrer de forma simultânea. Nos próximos dias, a proposta será submetida a sugestões dos municípios para sua finalização. A previsão é que o Plano Estadual de Contrarreferência seja lançado em maio.

“O plano se baseia na regulação de leitos clínicos e na interoperabilidade entre sistemas, permitindo a transferência de casos menos graves para os municípios ou regiões de saúde de origem”, comenta Maranata. A proposta foi desenvolvida pela equipe técnica da SES, com o apoio da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre e do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (Cosems).

Pacientes com menor gravidade internados em serviços de alta complexidade serão encaminhados para unidades básicas de suas localidades, serviços menos especializados, profissionais acompanhantes, dispositivos da rede de saúde mental ou equipes de atenção domiciliar, conforme necessário. “A transferência será realizada por meio do sistema de gerenciamento de internações do Estado, sendo o município de residência do paciente responsável pelo transporte de contrarreferência para a região de origem e outras questões relacionadas ao retorno”, comenta o presidente da Granpal.

Fernanda Bassôa