A Secretaria Estadual de Saúde (SES) registrou, nesta sexta-feira, a terceira morte por dengue no Rio Grande do Sul em 2024. Segundo o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), trata-se de uma mulher, de 71 anos, residente em Santa Rosa, que apresentava comorbidades. O óbito ocorreu há uma semana, no dia 2 de fevereiro.
Segundo a SES, o município de Santa Rosa apresenta incidência de 289,5 casos prováveis de dengue (casos notificados excluindo os descartados por outra causa) por 100.000 habitantes, com circulação até o momento de vírus dos tipos 1 (DENV1) e 2 (DENV2).
⚠️🦟 Confirmado terceiro óbito por dengue no Rio Grande do Sul. Mulher, 71 anos, residente em Santa Rosa. Paciente com comorbidades, registro do óbito em em 2/fev.
— Secretaria Estadual de Saúde do RS (@SaudeGovRS) February 9, 2024
A Secretaria de Saúde reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Principais sintomas
- Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias,
- Dor retro-orbital (atrás dos olhos);
- Dor de cabeça,
- Dor no corpo,
- Dor nas articulações,
- Mal-estar geral,
- Náusea,
- Vômito,
- Diarreia,
- Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes incluem a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada. Essas ações impedem o mosquito de nascer e cortam o ciclo de vida na fase aquática.
O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti.
Situação epidemiológica
Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 3.193 casos confirmados da doença, dos quais 2.874 são autóctones, que é quando o contágio aconteceu dentro do Estado, com os demais sendo importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local).
Em 2023, foram mais de 34 mil casos autóctones. Ao todo, foram 54 óbitos em virtude da dengue no ano passado.
Correio do Povo