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Setembro Verde: campanha eforça importância da doação de órgãos

De acordo com o Ministério da Saúde, em 2023, foram feitos 11.872 transplantes no país

No primeiro semestre, foram realizados 206 transplantes de coração no país, aumento de 16% em relação ao mesmo período do ano passado | Foto: Ricardo Giusti

O transplante de órgãos pode ser única esperança de vida ou a oportunidade de um recomeço para algumas pessoas. Para estimular a doação de órgãos no país, diversas iniciativas são realizadas durante o Setembro Verde, mês dedicado à sensibilização da causa. De acordo com o Ministério da Saúde, este ano já foram realizados 11.872 transplantes, ainda abaixo do verificado no ano anterior: 16.734. Segundo dados do Sistema Único de Saúde (SUS), pelo menos 66.291 pessoas aguardam por transplante no Brasil. 

Na fila de espera no país, mais da metade dos candidatos - 37.112 (55,98%) - ainda seguem na expectativa por um transplante de rim. Em segundo lugar, estão os candidatos a um transplante de córnea, com 25.931 (39,11%) pessoas. No Rio Grande do Sul, conforme a Secretaria Estadual da Saúde (SES), entre janeiro e agosto de 2023, foram registrados 424 transplantes de órgãos e, até julho deste ano, 795 transplantes de tecidos (córneas, ossos e pele). Os transplantes de rim (306) e de fígado (85) foram os dois tipos com maior número de procedimentos efetuados. 

Conforme o Ministério da Saúde, o RS tem hoje 3.153 pessoas que aguardam na lista de espera para receber um transplante. Do total, 1.687 homens e 1.466 mulheres. Atualmente, 1.592 pessoas estão na lista de espera para receber um novo rim no Estado. Em segundo lugar está a lista de espera para transplantes de córneas, com 1.267 pessoas. Esta ano, o RS já realizou 971 transplantes, número abaixo do contabilizado no ano passado, quando foram 1.120.

O coordenador da Central de Transplantes do Estado, Rafael Rosa, destacou a importância de conversar com a família sobre o desejo de ser doador. Ele explicou que o diagnóstico de morte encefálica é realizado por dois médicos diferentes e um exame complementar. Segundo Rosa, no Brasil, o diagnóstico de morte cerebral é equivalente à morte. “É um dos diagnósticos mais seguros do mundo”, garantiu. 

Como funciona a doação de órgãos:
A doação de órgãos é um ato por meio do qual podem ser retirados órgãos ou tecidos de uma pessoa viva ou falecida (doadores) para serem utilizados no tratamento de outras pessoas (receptores), com a finalidade de reestabelecer as funções de um órgão ou tecido doente. A doação é um ato muito importante, pois pode salvar vidas.

O indivíduo que esteja necessitando do órgão ou tecido o receberá por meio da realização de um processo denominado transplante. O transplante é um procedimento cirúrgico em que um órgão ou tecido presente na pessoa doente (receptor), é substituído por um órgão ou tecido sadio proveniente de um doador. De um doador é possível obter vários órgãos e tecidos para realização do transplante. 

Podem ser doados rins, fígado, coração, pulmões, pâncreas, intestino, córneas, valvas cardíacas, pele, ossos e tendões. Com isso, inúmeras pessoas podem ser beneficiadas com os órgãos e tecidos provenientes de um mesmo doador. Na maioria das vezes, o transplante de órgãos pode ser a única esperança de vida ou a oportunidade de um recomeço para as pessoas que precisam da doação. Todos os anos, milhares de vidas são salvas por meio desse gesto.

 

Correio do Povo