Liberdade de expressão
Na trajetória da vida, há direitos naturais e direitos adquiridos. Falemos sobre os primeiros: pensar e se expressar. São inerentes ao ser humano. Logo, não dependem de norma os estabelecendo. Discussão desprezível em sendo pretendida “lei normatizando” o sagrado direito de expressão. Na Câmara dos Deputados, com argumentos contrariando o direito natural expressado, projeto de lei, nos últimos dias atropelado, pretendendo, ao que dizem seus defensores, regulamentar o exercício da liberdade de expressão. Em realidade, seja o pretexto que for, estará restringindo simplesmente. É pacífico, se essa fosse a preocupação, que a sagrada liberdade de expressão se injustamente exercida, gerando danos materiais ou pessoais, tem nos Códigos Civil e Penal a previsão de responsabilização. Não dependendo, pois, de qualquer outra norma. Consequentemente, falar em regulamentação significa restringir o exercício da liberdade de expressão, afrontando, ademais, a democracia que almejamos sempre fortalecer. Ainda há tempo, senhores deputados, de rejeitar a descabida pretensão.
Jorge Lisbôa Goelzer, Erechim, via e-mail
Cancelamento virtual
A cultura do cancelamento virtual vem tendo mais abrangência nas redes sociais no século XXI. A população teve que “aprender” a viver em meio à Internet, trabalhando, se expondo mais a esse novo mundo digital, em decorrência da pandemia de Covid-19. Em decorrência disso, há o chamado cancelamento, que traz muitas consequências, devido a comentários nas plataformas, como por exemplo, dizer algo desrespeitando alguma pessoa. Na maioria das vezes, as pessoas só olham para o que foi escrito no momento e não olham para as atitudes positivas, o que foi feito no passado. É mais comum que isso aconteça com os influenciadores digitais, que por falarem algo de errado, são massacrados e, por perderem seguidores, muitas vezes, ficam doentes e depressivos. Conclui-se que o cancelamento prejudica os internautas e influenciadores digitais. É preciso ter consciência de que a pessoa merece ser punida pelas más atitudes, mas as que não fizeram nada tão grave, não precisam sofrer sanções a ponto de serem canceladas. Todos deveriam pensar duas vezes no que postam e comentam.
Amanda Hense, São Lourenço do Sul, via e-mail
Poluição sonora
A ação sobre poluição sonora no Laçador é para mostrar que é necessária uma educação básica para que todos entendam o que significa respeito ao meio ambiente. Respeito sonoro, tátil, visual e afins deveria ser objeto de educação fundamental. Aguardo pela volta da etiqueta social.
Elia Maria Pereira
Barcellos de Oliveira, Santo Antonio da Patrulha, via Instagram
Correio do Povo