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Alerta para os contribuintes do IR

Na atualidade, as informações socioeconômicas dos cidadãos se tornaram moeda de troca no mercado, o que resulta ainda mais grave quando elas acabam na posse de organizações criminosas.

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Até esta quarta-feira, cerca de 12.904.537 contribuintes haviam entregado a Declaração do Imposto de Renda, o que representa algo em torno de 30% do montante esperado pela Receita Federal, que é de 43 milhões de declarações. Aliás, esse número, num país que tem aproximadamente 211 milhões de habitantes, e com a tabela do IR defasando, atingindo baixos salários, ilustra bem que a maioria da população ganha muito mal ou vive sem rendimentos formais. Alguns dados têm o poder de traduzir a realidade de forma definitiva.

Além das próprias dificuldades usuais de lançamento das informações, agora os declarantes têm um motivo a mais para se preocuparem e ficarem alertas. Num país em que estelionatos dos mais variados se ampliam e se disseminam todos os dias, com práticas cada vez mais requintadas por parte dos meliantes, surge um novo golpe relacionado com a entrega do IR. Os criminosos estão disponibilizando em lojas virtuais aplicativos semelhantes aos oficiais, inclusive nas logomarcas e configurações visuais, para envio da declaração e, com isso, estão amealhando os dados pessoais e financeiros do declarante, usando-os para praticar crimes. Já não bastavam, entre outros, os golpes do cartão clonado ou da falsa compra, agora os brasileiros têm que ficar atentos para não serem vítimas dessas ações ilícitas que podem repercutir de forma danosa na esfera patrimonial dos lesados.

Na atualidade, as informações socioeconômicas dos cidadãos se tornaram moeda de troca no mercado, o que resulta ainda mais grave quando elas acabam na posse de organizações criminosas. Quando se dá conta, a pessoa tem uma dívida ou um bem em seu nome, mas que está sob usufruto de terceiros, ficando apenas com o prejuízo, muitas vezes, irreparável. É por isso que toda cautela e toda a atenção são fundamentais quando envolver itens sensíveis e personalíssimos. Cabe ressaltar que nem órgãos governamentais nem bancos solicitam senhas ou envio de formulários pessoais. No IR não é diferente.

Correio do Povo