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Verão

Especial

Onda de calor no hemisfério norte provoca temperaturas extremas

Incêndios em diversos países, como na ilha de La Palma, na Espanha, preocupam autoridades e assustam a população

| Foto: DESIREE MARTIN / AFP

O hemisfério norte registra, a partir desta segunda-feira (17), uma nova onda de calor com temperaturas que devem superar 40 graus centígrados na Itália e na Espanha, enquanto o Canadá e a costa oeste dos Estados Unidos enfrentam incêndios devastadores e na China o termômetro bateu o recorde para julho, a 52,2°C.

Na Espanha, um incêndio na ilha de La Palma, no arquipélago das Canárias, perto da costa africana, devastou 5.000 hectares no fim de semana e obrigou a fuga de 4.000 moradores.

A agência meteorológica espanhola emitiu um alerta laranja para segunda-feira, com "temperaturas elevadas", de entre 38 e 42 graus em grande parte do país, o que representa entre 5 e 10 graus acima da média.

Em algumas áreas da Andaluzia (sul), o alerta é vermelho (perigo extremo), com temperaturas que podem superar 44ºC.

Na Sardenha, ilha italiana no Mediterrâneo, a temperatura pode chegar a 48°C. Em Roma, os termômetros devem superar 40 graus nas próximas horas e 42ºC na terça-feira, segundo a agência meteorológica da Aeronáutica do país.

Em 2022, quase 500 incêndios devastaram mais de 300.000 hectares na Espanha, um recorde na Europa.

O episódio de calor intenso deve prosseguir até quarta-feira. Na França, as temperaturas devem atingir 40°C na terça-feira no sudeste do país, de acordo com a Météo-France. "Eu passo mal com o calor. Comprei um mini-ventilador, um guarda-chuva e garrafas de água", declarou à AFP Lilu da Costa Rosa, uma brasileira de 48 anos que visitava Roma no domingo.

Na Itália, 16 cidades estão em alerta vermelho, com temperaturas de 36 e 37 graus, mas com sensação térmica de mais de 40°C. Apesar do calor, quase 15.000 peregrinos e turistas, segundo o Vaticano, compareceram no domingo à Praça de São Pedro ouvir a tradicional oração do Angelus do papa Francisco.

- Incêndios no Canadá -

Na Grécia, onde as temperaturas devem registrar leve queda (e mesmo assim atingir 41°C no centro do país), a Acrópole de Atenas voltou a receber visitantes no horário normal nesta segunda-feira, depois de três dias de fechamento durante os períodos mais quentes.

As autoridades recomendaram precaução e emitiram alertas para o "grande risco" de incêndios. Nos Estados Unidos, os serviços meteorológicos destacam uma onda de calor "opressiva" no oeste e sul do país e preveem temperaturas recordes.

No famoso Vale da Morte, na Califórnia, um dos lugares mais quentes do planeta, a temperatura oficial atingiu 51°C no sábado.

Vários incêndios afetam o sul do estado e já destruíram mais de 3.000 hectares. Centenas de moradores foram obrigados a abandonar suas casas. Na Flórida, a cidade de Miami emitiu o primeiro alerta de "calor excessivo" em sua história.

No Canadá, mais de 10 milhões de hectares foram destruídos por incêndios desde o início do ano, de acordo com um balanço ainda provisório: 906 focos de chamas permaneciam ativos, incluindo 570 considerados fora de controle, de acordo com o Centro Canadense de Incêndios Florestais (CIFFC, na sigla em inglês). Dois bombeiros morreram no combate ao fogo.

- Recorde na China -

A China registrou temperatura de 52,2 graus no domingo na região de Xinjiang (oeste), um recorde para meados de julho, informou nesta segunda-feira o serviço meteorológico. Xinjiang, o vasto território parcialmente desértico e que faz fronteira com vários países da Ásia Central, é geralmente a região mais quente da China durante o verão.

O Japão emitiu alertas para temperaturas elevadas em 32 dos 47 municípios do país, com os termômetros próximos ao recorde absoluto de 41,1ºC, registrado em 2018.

 

 

 

AFP