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Verão

Especial

Ainda sem resultado da perícia, parque de diversões de Imbé segue interditado

Procuradora de Justiça diz que existe uma dificuldade para saber as especificações do equipamento

| Foto: Alina Souza

O Ministério Público Estadual ainda aguarda o resultado da perícia para fechar a acusação sobre os proprietários do parque de diversões de Imbé, onde a queda de um carrinho de uma montanha-russa deixou quatro pessoas feridas no dia 8 de fevereiro.

De acordo com a procuradora de Justiça Karine Teixeira, existe uma dificuldade para saber as especificações do equipamento, como limite de peso, por exemplo, porque ele é importado da Itália e não há material de instruções disponível. Enquanto isso, o Top Park segue interditado e instalado no mesmo local, próximo à ponte, após decisão judicial na semana passada.

O MP, segundo a promotora, é contrário que o parque seja liberado até o fim da investigação. “A ideia deles é abrir o parque em outro local, mas não temos condição de afirmar que é seguro”, explica Karine. Ainda segundo ela, todas as vítimas já estão em casa, mas seguem sem trabalhar, e devem passar por exames complementares para embasar a acusação. “Obviamente tem crime, a gente só não sabe a dimensão ainda.”

O Ministério Público ainda trabalha em uma ação de dano moral coletivo. “A nossa preocupação é porque temos que fazer um alerta pros outros parques, de que essa falta de manutenção adequada e falta de orientação dos monitores pode gerar um risco para as pessoas”, afirma.

Também lembra que houve uma confusão inicial com relação a qual estabelecimento estava no local, já que, historicamente, o Parque Tupã ocupava o espaço. Este ano, no entanto, a empresa Silvinha Family Diversões e Locações venceu a licitação e sublocou para o Top Park operar o serviço e, por isso, também está sendo investigada. “Essa subcontratação não era permitida pelo contrato.”

Advogado do Top Park, Vinícius Iraí Nascimento explica que a empresa entrou com recurso na Justiça para pedir a liberação do parque. De acordo com ele, o estabelecimento é itinerante e o entendimento dos proprietários foi de que a temporada de Imbé deveria ser encerrada.

Com isso, o objetivo seria atuar em outra cidade no restante do verão. Ainda segundo o advogado, a empresa está prestando os esclarecimentos necessários à Polícia Civil e dando assessoria às vítimas.

Henrique Massaro