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Verão

Especial

Estiagem castiga Lagoa dos Barros, águas recuam e geram preocupação

Banhistas conseguem avançar 50 metros lagoa adentro, com nível raso

Faixa de areia ficou muito extensa com recuo das águas | Foto: Mauro Schaefer

Em Santo Antônio da Patrulha fica a bela Lagoa dos Barros, local onde muitas pessoas se deslocam para se banhar nas águas doces. A estiagem, contudo, não poupou a região. Com a falta de chuva nos últimos meses, o nível da água baixou muito e a faixa de areia cresceu. O guarda-vidas Gustavo Muniz diz que em novembro passado a água batia na guarita AL 057, onde ele trabalha, ao lado do colega Rodrigo Borges. Ele relembra que, em 2019 e 2020, tiveram de esperar uma semana para poderem entrar na guarita, já que as águas avançavam quase na rua logo em frente. Agora, com a seca, a lagoa recuou cerca de 100 metros, e uma grande faixa de areia tomou conta do lugar. “Chega a ser assustador”, afirma.

Conforme ele, antes se olhava no horizonte e se visualizava muita água. “No momento, como não chove há muito tempo, a água está baixa. Além do mais, as lavouras de arroz próximas estão puxando a água do lago para não perderem as suas produções”, avalia.

Do lado da guarita ficam muitos campings e pontos onde as pessoas se reúnem para fazer churrascos e jogar bola. E claro, se banhar. “As pessoas entram na água, que está muito rasa, e podem avançar uns 50 metros lagoa adentro, até uma raia de segurança. Até lá, o piso é firme, mas a partir da raia, já é barro, e o banhista que pisa no local acaba afundando. Nós não podemos tirar os olhos. Há poucos minutos tivemos de apitar, alertando algumas pessoas que estavam ultrapassando o limite”, conta.

E até no atendimento ao banhista a seca provoca dificuldades. “Como a faixa de areia ficou muito extensa, as águas ficaram muito longe da guarita, e em caso de socorro, temos de percorrer uma grande parte até chegar”, constata Gustavo.

“As pancadas de chuva de verão têm sido insuficientes para resolver o problema e aumentar o nível de água da lagoa”, diz o guarda-vidas. “Quando começa a chover, a gente fica esperançoso de que a seca vai acabar. Mas aí dura pouco tempo, e dá para notar que não irá encher a lagoa”, lamenta.

Chico Izidro