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Verão

Especial

Lago dos Lençois Cidrerenses seca, mas segue atraindo os turistas em Cidreira

Cômoros de areia também são atrações para os veranistas

Mesmo com as chuvas do início da semana, o lago das dunas de Cidreira seco e virou apenas uma poça, mas segue atraindo turistas | Foto: Mauro Schaefer

Até há poucos meses, o local era um lago artificial formado pelas águas das chuvas em meio às dunas de Cidreira, no Litoral Norte gaúcho. Porém, assim como um ano atípico para a humanidade por causa da pandemia do coronavírus, o lago também sofreu de forma inexplicável, praticamente tendo desaparecido. Mesmo as fortes chuvas no início desta semana foram incapazes de fazer com que este ponto batizado de Lençois Cidrerenses voltasse a ficar cheio. São dunas próximas ao limite de Tramandaí, perto do Parque Eólico e da ERS 786, com cerca de dez quilômetros de extensão.

Os visitantes que chegam ao local, situado entre o Balneário Cidreira e Tramandaí, sobem vários cômoros de areia e lá de cima podiam observar aquele lago. Agora encontram apenas duas poças de água, que mal chegam aos tornozelos das pessoas.

Porém, muitos visitantes não se importam com a falta do lago. É o exemplo das amigas Marlice, Ester, Claudete e Manuela, que estão veraneando em Tramandaí, e decidiram visitar o local, alertadas pela primeira, que já havia estado no lugar em anos anteriores. “Falei para elas da beleza deste local, apesar de ficar um pouco escondido”, salientou.

E as quatro, ao lado das duas filhas pequenas de duas delas, não tiveram medo nenhum de percorrer as dunas, isoladas e quase imperceptíveis para quem passa na estrada entre Cidreira e Tramandaí.

“A gente nem sabia que havia um lago aqui, mas isso não importa. É tudo muito lindo. Me deu uma sensação de liberdade”, disse Claudete Hartmann, que reside em São José da Urtiga, como as amigas Manuela Engerorf e Marlice Froelich, enquanto que Ester Trierweiler reside em Presidente Lucena.

“A sensação que tenho é de estar em outro mundo. Sabe, parece que quero ficar aqui para sempre”, disse Ester, enquanto caminhava em meio às dunas, com uma areia fofa por causa da chuva e o vento forte, que atrapalhava os movimentos, mas que ela garantiu não estar incomodando. Ester disse que esperava sentir a areia quente queimando os pés, mas a chuva que caiu na segunda-feira amenizou a temperatura, tornando a experiência de caminhar pelas dunas uma experiência agradável. 

 “Nem quero ir ver o mar. Estou numa sensação de leveza, de energia, de paz”, ressaltou. “Mas acredito que logo as águas tomaram seu espaço novamente, e possam embelezar ainda mais isso aqui. É um sonho”, completou.

Chico Izidro