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Verão

Especial

Pescadores aproveitam entrada da água salgada no rio para pescar camarões em Tramandaí

Somente um profissional pescou 10 quilos em três horas

Balde cheio de camarões | Foto: Guilherme Testa
Pescadores de Imbé e Tramandaí aproveitaram a entrada da água salgada do mar no Rio Tramandaí, devido ao intenso vento do quadrante Sul, para pescar camarões rosa. Cerca de 20 homens e mulheres munidos de tarrafas e outros equipamentos entraram na água, após a ponte Giuseppe Garibaldi na direção da lagoa, no período da tarde de sábado, para tentar capturar o crustáceo.   

Maurino Ramos Francisco, de 53 anos, 38 deles dedicado a pesca, em especial a da Tainha, encheu um balde e uma sacola com camarões grandes. “Com a entrada da água do mar, foi liberada a pesca. Com ela, o camarão sobe (do fundo) e nós pescamos”, destacou.


Maurino Ramos Francisco encheu um balde e uma sacola com camarões grandes - Foto: Guilherme Testa

Somente o pescador, depois de três horas arremessando a rede, havia retirado da água da lagoa cerca de 10 quilos, o que pode render até R$ 300 se o crustáceo for vendido com casca. Sem casca, o valor duplica.

Segundo Ramos, a pesca do camarão pode ocorrer até abril, quando a água doce volta tomar conta do local e o camarão rosa “volta para o fundo”. “É da pesca que tiro o meu sustento há quase quatro décadas e é uma tradição que passamos de geração em geração”, destacou Maurino.

O pescador ainda demonstrou orgulho por participar do Projeto Boto da Barra, desenvolvido pelo Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos (Ceclimar), que faz o monitoramento e visa preservação dos animais no local. “Agora os jet-skis estão proibidos na barra e os botos estão aumentando. Por ano, aparecem de dois a três animais novos”, vibra Marino.

Eles são fundamentais na pesca da tainha na barra do Rio Tramandaí, pois indicam onde o cardume está e onde deve ser lançada a tarrafa. Outras informações sobre o projeto do Ceclimar pode ser obtidos através da página oficinal no Facebook .

Correio do Povo