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Teste genético trata câncer de mama sem quimioterapia

Em breve, procedimento pode ser disponibilizado pelo SUS

Teste genético individualiza diagnóstico e permite indicar outras alternativas ao tratamento do câncer de mama | Foto: Antonio Sobral / CP Memória

Apesar da quimioterapia ainda ser o método mais utilizado no tratamento do câncer, um teste genético pode dar às mulheres outras opções de tramamento no caso do câncer de mama. O procedimento já é feito em diversos país e no Brasil é oferecido na rede privada de saúde. A novidade, contudo, está próxima de ser incluída no Sistema Único de Saúde (SUS) depois que um hospital público em São Paulo conseguiu comprovar a eficácia do tratamento.

Uma pesquisa foi realizada com 111 mulheres que estavam com o câncer de mama. Elas realizaram uma cirurgia para a retirada do tumor e aguardaram um teste genético antes de seguirem com o tratamento. De acordo com o mastologista André Mattar, que coordenou a pesquisa, deste grupo, pelo menos 109 seriam encaminhadas para a quimioterapia dentro dos procedimentos convencionais de avaliação médica. Os critérios levam em consideração o tamanho do tumor, a agressividade e a idade da paciente. Ao realizar o teste genético, contudo, 70% delas foram dispensadas da quimioterapia devido às caracterísitcas genéticas do tumor de cada paciente.  

Segundo o oncologista Fernando Santini, individualizar o tratamento traz qualidade de vida. "O acesso no SUS ao teste genético representa um avanço no combate ao câncer de mama. Com a análise molecular, mesmo que não sendo 100%, é mais uma ferramenta para auxiliar a determinar se a paciente se beneficiaria do tratamento complementar". 

No caso da dispensa da quimioterapia, o tratamento pode seguir com radioterapia e hormônios, por exemplo, alternativas menos invasivas e com menores efeitos colaterais.  

Outros dois hospitais de São Paulo estão realizando uma pesquisa semelhante. Os resultados serão encaminhados ao Ministério da Saúde, que vai decidir sobre a inclusão ou não do teste genético no SUS. 

Confira mais detalhes da pesquisa no vídeo abaixo:

Correio do Povo