Farsul é contra importação de arroz

Farsul é contra importação de arroz

Possibilidade de aquisição do cereal no exterior foi anunciada pelo ministro da Agricultura e Pecuária

Correio do Povo

Rio Grande do Sul deve colher cerca de 7 milhões de toneladas de arroz em 2024, respondendo por 70% da produção nacional

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A Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) se manifestou nesta quarta-feira, dia 8, contra a importação de arroz do Paraguai, possibilidade levantada pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, em reunião virtual com a entidade, sob o argumento de que, com a enchente, poderia haver desequilíbrio na oferta nacional do alimento. O presidente da Farsul, Gedeão Pereira, esclareceu que, no encontro com Fávaro, afirmou que a federação considera a medida precipitada, uma vez que faltam apenas cerca de 10% do arroz gaúcho a ser colhido e que a safra 2023/2024 deve chegar a um volume de cerca de 7 milhões de toneladas.

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“O que vamos colher neste ano é suficiente para abastecer o mercado interno e as exportações, que estão paradas apenas porque o preço não é atrativo”, salientou o dirigente, ao lembrar que o Rio Grande do Sul é responsável por 70% da produção nacional do grão. Ele disse, também, que os 7 milhões de toneladas, mais o restante que foi ou será colhido no país, e as cotas usuais importadas de Uruguai e Argentina, garantem o abastecimento.


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