‘Será uma tarefa árdua transformar o PL em um partido’, diz Cherini
Dirigente estadual do partido afirmou que todo dia tem alguma briga interna na sigla envolvendo as eleições municipais
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Presidente do PL no Rio Grande do Sul, o deputado federal Giovani Cherini afirmou que seu principal desafio a partir de agora será transformar a legenda em partido único.
“O PL hoje não é um partido, é uma confederação. São pedaços de muitos partidos, em função do ingresso de lideranças de todos os espectros políticos. Todo dia temos alguma briga envolvendo as eleições municipais. São promessas, cargos, interesses pessoais. Muito tempo é gasto para apaziguar brigas internas. Será uma tarefa árdua transformar o PL em um partido”, disse o dirigente, em entrevista ao programa Esfera Pública, da Rádio Guaíba.
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Cherini reconheceu que o interesse de lideranças pelo PL se deve à tentativa de vinculação com o ex-presidente Jair Bolsonaro, que conta com eleitores fiéis. Em relação à atuação partidária nas eleições municipais deste ano, Cherini destacou que o foco são as nominatas proporcionais, mas também o lançamento de cabeças de chapa nas majoritárias. Ele não poupou críticas ao cargo de vice. “O PL indicará vices em cenários concretos, para impedir a vitória da esquerda. Vice só é alguém quando morre o prefeito. O cargo deveria ser exercido pelos presidentes das câmaras”, afirmou.
Questionado sobre o papel do vice-prefeito de Porto Alegre, Ricardo Gomes, que deixou o PL em março por descontentamentos com decisões internas do partido, Cherini disse que o protagonismo neste caso representava uma exceção. O dirigente reconheceu o racha deflagrado com o episódio, mas minimizou o cenário, mencionando que Luciano Zucco, que comanda o PL na Capital, está construindo um nome de consenso para integrar a chapa de Sebastião Melo (MDB).
